Há obras em andamento para receber o VLT. Licitação para compra de veículos sai este mês
POR CHRISTINA NASCIMENTO
A adaptação do Centro para receber o novo meio de transporte já começou. O acabamento asfáltico está sendo substituído por concreto nas ruas General Luiz Mendes de Morais, que une a R. Santo Cristo à Linha Vermelha, e a D1, que foi criada e fica paralela à R. Pedro Alves. Tudo para se adaptar aos trilhos.
Até 2016, a Rua Primeiro de Março pode virar um corredor só de ônibus expressos do BRT Transbrasil | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Das seis linhas previstas, duas estarão prontas em 2014: Antônio Carlos-Rodoviária (via Praça Mauá) e a Praça-Mauá-Central (via Túnel da Saúde).
Estudo em andamento pela Empresa Olímpica avalia a possibilidade de fechar a Rua Primeiro de Março para carros, por causa do BRT Transbrasil. O corredor vai passar pela Avenida Brasil, e chegará à Avenida Presidente Vargas.
Como ficará a Av. Marechal Floriano com o VLT | Foto: Divulgação
Com Bilhete Único, a tarifa deve custar R$ 3, e R$ 4,40 com integração intermunicipal. A distância média entre as paradas será de 400 metros. Cada vagão comporta até 450 passageiros, e o tempo máximo de espera vai variar de 5 a 15 minutos.
Arte: O Dia
Novo meio de transporte divide opiniões
As mudanças no trânsito no Centro dividem os cariocas. Vinícius Mattos, auxiliar administrativo, 22 anos, leva fé no VLT: “As pessoas podem levar um tempo para se acostumar, mas acho que vai melhorar, vai ter mais conforto e não vai ter trânsito, engarrafamento, corrida para pegar ônibus”.
Já a técnica administrativa Stefany Correia, 32, que mora na Gávea, não acredita em benefícios com o VLT. Ela leva até 1h30 para fazer um trajeto de casa até a Avenida Rio Branco, onde trabalha: “O VLT não é uma boa ideia. O melhor é expandir o metrô”.
As mudanças no trânsito no Centro dividem os cariocas. Vinícius Mattos, auxiliar administrativo, 22 anos, leva fé no VLT: “As pessoas podem levar um tempo para se acostumar, mas acho que vai melhorar, vai ter mais conforto e não vai ter trânsito, engarrafamento, corrida para pegar ônibus”.
Já a técnica administrativa Stefany Correia, 32, que mora na Gávea, não acredita em benefícios com o VLT. Ela leva até 1h30 para fazer um trajeto de casa até a Avenida Rio Branco, onde trabalha: “O VLT não é uma boa ideia. O melhor é expandir o metrô”.
Como ficará o Santos Dumont com o VLT | Foto: Divulgação
“Vai funcionar se calcularem bem a quantidade de pessoas e os horários de pico”, pondera a auxiliar administrativa Daiane Barbosa, 20. Já a estudante Helena Dias Sangali de Oliveira, 22, sofre com os ônibus lotados à tarde na Rua Primeiro de Março e teme que o BRT na via piore a superlotação.