sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A tendência para 2013 é de valorização dos imóveis das Zonas Oeste e Norte, em função dos investimentos públicos e privados em mobilidade urbana.


Procura maior que a oferta: investimento sem risco

O Globo, Projetos de Marketing, 30/Nov


A procura por imóveis pela população do Rio de Janeiro tem sido maior que a oferta do mercado, o que faz com que os negócios nesta área representem um investimento muito seguro e rentável, sem risco de perda para o comprador. A avaliação é do presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ), José Conde Caldas, que considera o momento muito favorável à aquisição de imóveis.
"Sempre que existir uma demanda maior que a oferta, o negócio será rentável. E é o que acontece com este mercado no Brasil inteiro. Mas, sem dúvida, este é um fenômeno que se aplica bem ao Rio de Janeiro", observa Caldas.
O diretor de Incorporações da Dominus, Marcelo Oliveira, endossa a avaliação do dirigente e diz que esta é a hora ideal para se adquirir bens imóveis, tanto para quem quer morar quanto para investimento." É um momento perfeito para comprar um apartamento, pois quem tem dinheiro aplicado em renda fixa hoje está perdendo para a inflação", opina.
Mobilidade x valorização
A análise feita pela ADEMI-RJ mostra que a tendência esboçada para 2013, por causa dos investimentos públicos e privados em mobilidade urbana - o Bus Rapid Transpor (BRT) TransOeste e o corredor expresso em construção entre bairros das Zonas Oeste e Norte, por exemplo -, é de valorização dos imóveis localizados nas duas regiões.
Para José Conde Caldas, bairros como Santa Cruz (Zona Oeste), Méier e Madureira(Zona Norte) e Campo Grande (Zona Oeste) estão no topo da lista dos locais que receberão mais lançamentos imobiliários, pela grande disponibilidade de terrenos. "Os bairros que ficaram décadas a fio sem receber lançamentos serão alvos de grandes construtoras", anunciou o executivo.

A experiência da Ademi-RJ no setor revela que o perfil do comprador de imóveis no Rio de Janeiro ainda é, preferencialmente, voltado à aquisição com fins de habitação. Segundo ele, grande parte dos interessados, um percentual acima de 80%, quer o imóvel para moradia final. "A grande valorização deste mercado, registrada nos últimos anos, atrai investidores de olho na oportunidade de locação dos imóveis. Eles representam algo entre 10 e 12%, o restante são investidores para compra e venda", afirma o presidente da entidade.
Diferença entre regiões
Embora não haja um padrão médio de valorização para o município inteiro, por causa da diferenciação expressiva entre bairros e regiões, José Conde Caldas qualifica como "alto" o nível de rentabilidade alcançado a partir da compra de um imóvel. Ele usa como exemplo o Leblon, na Zona Sul, e a Tijuca, na Zona Norte.
"O Leblon teve valorização de 100% nos últimos três anos. A Tijuca também teve boa valorização, algo entre 40 e 50%", afirmou ele, que prevê novidades a partir do ano que vem, apesar de reconhecer que os bairros da Zona Sul carioca são os mais valoriza dos. As novidades antevistas pelo diligente são decorrentes do fato de os bairros da Zona Sul serem áreas consolidadas, que darão espaço a outras regiões.
Para quem tem um dinheiro guardado mas ainda está em dúvida sobre onde aplica suas economias, o presidente da Ademi-Rio recomenda a compra de imóveis, que são investimentos bastante seguros e, diante do aquecimento do mercado, de fácil comercialização em caso de necessidade de venda "Investir em imóveis é um grande negócio. Em São Cristóvão, por exemplo, quem investiu na compra de imóveis na planta, teve lucro de 200%, em apenas quatro anos. O mercado anda muito aquecido e, dependendo da localização, a venda do imóvel se concretiza em cerca de 30 dias", informou.

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