quinta-feira, 21 de março de 2013

Arco vai atrair 2 milhões de moradores em 20 anos


O Dia, 21/mar

Aumento populacional está em estudo sobre que Firjan detalha hoje em Nova Iguaçu
O Arco Metropolitano, anel viário que vai atravessar a Baixada Fluminense ligando o Porto de Itaguaí ao Complexo Petroquímico em Itaboraí, causará profundos impactos no Rio de Janeiro nas próximas duas décadas e vai dobrar a população que vive no entorno da obra. Essas são algumas das conclusões que a Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro) vai apresentar para as autoridades, entre elas o vice-governador Luiz Fernando Pezão, no seminário 'Visões do Futuro: Potencialidades e Desafios para o Estado do Rio de Janeiro', que acontece hoje em Nova Iguaçu.
Iniciado em 2011, o estudo que será revelado nesta manhã destaca as mudanças sócio-econômicas previstas para os municípios de Itaguaí, Japeri, Mangaratiba, Mesquita, Nova Iguaçu, Nilópolis, Paracambi, Seropédica e Queimados, além de apontar para os gargalos que poderão prejudicar a continuidade do desenvolvimento nas respectivas regiões.
A previsão da Firjan é que a população dessas cidades da Baixada dobre em 15 anos a partir da inauguração do Arco dos atuais 1,6 milhão de pessoas para um total entre 3 e 4 milhões. Deste modo, questões como mobilidade e manejo sustentável do solo nos entornos do Arco devem incorporar os planos diretores municipais.
Em contrapartida, os custos de transporte para a vazão de produtos e bens até o Porto de Itaguaí deve sofrer uma redução de até 20%.
Até 2018, a Firjan ainda prevê que a ponta de Itaguaí do Arco se consolide como o maior polo petroquímico e gás- químico do país com a chegada da base de apoio da Petrobrás, que terá capacidade de operação superior a de Macaé, atualmente a maior em operação no Brasil. 

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