quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Rio de Janeiro. Primeira etapa de eventos para testar áreas hoteleiras e segurança é aprovada pela Prefeitura.

Hospedagem e segurança, desafios bem equacionados


Com um calendário robusto de eventos de grandes proporções, o Rio de Janeiro já cumpriu importantes desafios, especialmente nas áreas de hotelaria e segurança. Autoridades locais garantem que os dois temas, antes vistos com preocupação pela Fifa e pelo Comitê Olímpico Internacional, responsáveis pela escolha do Rio como cidade-sede da Copa de 2014 e anfitriã da Olimpíada de 2016, foram bem equacionados.

Prova disso será a ampla oferta do quartos oferecida até 2016, o dobro do exigido pelo COI. Apenas na capital, 18 mil novas unidades habitacionais deverão ser inaugurados em três anos. O presidente da Associarão Brasileira da Indústria do Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ), Alfredo Lopes, afirma que a expansão é fruto do investimento de R$ 5 bilhões do setor em lodo o estado. Segundo ele, o parque hoteleiro do Rio de Janeiro ficou congelado por 30 anos, fato que expôs uma das maiores debilidades da capital.

"Opções alternativas de alojamento, como hospedagem em residências, foi uma medida bem utilizada durante a Rio+20 e a Jornada Mundial da Juventude", relembra. "Queremos fomentar o mesmo modelo de hospedagem para usá-lo em 2014 e em 2016 como mais um complemento", acrescenta.

O consenso no setor hoteleiro é de que os dois megaevenlos foram o ponto de partida para os aportes feitos por essa indústria. O desafio será tornar todo esse legado de uso por manente, com a promoção do Rio como importante destino turístico internaciona. "Não podemos achar que a Copa e a Olimpíada bastarão para manter o atual ritmo de investimentos do setor. Será fundamental a criação de calendário de eventos que possa sustentar o crescimento da hotelaria em todo o estado", afirma Lopes.
Aumentar o volume de eventos recebidos pelo Rio e descentralizar a oferta de quartos são os novos desafios do governo do estado. De acordo com Azaro, o Rio sedia, hoje, o maior número de convenções do País. Dados do Rio Convention & Visitors Bureau (Rio CVB) mostram que de 2013 a 2016, quase 200 eventos de caráter técnico-científico já foram anunciados no estado.

"A Copa e a Olimpíada foram dois grandes marcos nesse sentido. Sem eles, o estado não receberia tantos pequenos e médios eventos", conta o secretário. Segundo Azaro, serão fundamentais para movimentar a vasta cadeia de serviços atrelada ao turismo, estimulando a economia do estado.

A Abih-RJ já observa polos de expansão da hotelaria em municípios da Baixada Fluminense e em Niterói. Além de servir como apoio logístico para os megaeventos, Nova Iguaçu, Caxias e São João de Meriti começam a registrar crescimento próprio, por conta do desenvolvimento de indústrias que estão se instalando na região. O Norte Fluminense, motivado pela mercado de petróleo e gás, é outro exemplo de expansão.

Autoridades são unânimes em afirmar que segurança é outro desafio já superado pelo Rio. Azaro lembra que a polícia do estado passa, continuamente, por projetos de qualificação e integração com corporações de grandes cidades como Londres e Madri, locais que sediaram a Olimpíada 2012 e a JMJ 2011.

"Nossa polícia tem sido amplamente capacitada. Acredito que a segurança pública já seja tema equacionado em nosso estado" , garante. Ele destaca o êxito da política de segurança.com a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) em comunidades carentes do Rio.

Em linha com o discurso de Azaro, Mello lembra que o Rio já lida todos os anos com grandes eventos, como o réveillon e o carnaval. "São acontecimentos que atraem número semelhante de turistas e que permitem o aprendizado e o aprimoramento de nossa polícia ano a ano, finaliza.
 
Além de novos hotéis, cruzeiros que aportarão na região portuária ajudarão a elevar ainda mais a oferta de leitos. Para o secretário estadual de Turismo, a medida já não e vista como emergencial, embora não seja descartada. 

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