segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

ALFA CORPORATE - LANÇAMENTO CONCAL

CUSTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL CAI PARA R$ 0,37 EM NOVEMBRO/2011

No ano, o INCC acumulado é de 5,52%. Já no período de 12 meses, a taxa está em 5,79%

Matéria OGLOBO - 08/12
RIO - A inflação da construção, medida pelo Índice Nacional da Construção Civil, fechou novembro em 0,37% e ficou pouco abaixo da taxa do mês anterior (0,38%). O índice também é inferior à variação de 0,69% registrada em novembro de 2010.
De acordo com dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no ano, o índice acumula elevação de 5,52%, variação menor qe a verificada em igual período de 2010, quando ficou em 7,08%. Já no período de 12 meses, a taxa está em 5,79%, também abaixo dos 6,13% registrados nos 12 meses imediamente anteriores.
O resultado de novembro foi pressionado pelo custo da mão de obra, que aumentou de 0,4% para 0,82% entre os dois meses. Já os preços dos materiais, que também compõem o índice, subiram com menos intensidade no período, passando de uma variação de 0,36% para 0,01%.
Com isso, o custo nacional da construção, por metro quadrado, que havia fechado outubro em R$ 805,67, passou, em novembro, para R$ 808,65, sendo R$ 445,35 relativos aos materiais e R$ 363,30 à mão de obra.
Neste ano, a mão de obra acumula alta de 9,60%, enquanto os materiais têm elevação de 2,41%. Nos 12 meses finalizados em novembro, os preços subiram 9,67% e 2,85%, respectivamente.
A maior alta do índice foi observada na Região Nordeste (0,95%), influenciada pelos reajustes salariais ocorridos no Rio Grande do Norte e em Pernambuco. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,74% no Centro-Oeste, 0,06% no Sul, 0,11% no Norte e 0,01% no Sudeste.
O Índice Nacional da Construção Civil é calculado pelo IBGE mensalmente em convênio com a Caixa Econômica Federal, com base nos dados do Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi). Ele serve como referência para delimitar os custos de execução de obras públicas.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Os efeitos das listras na decoração

Como na moda, estampa ajuda a alongar e ampliar, dando uma bossa especial ao ambiente


Matéria O GLOBO - decoração - 08/12







Na moda, todo mundo sabe. Listras horizontais são proibidas para as gordinhas. Já as baixinhas podem abusar das verticais para dar aquela alongada. Mas o que a sua casa tem a ver com isso? Experimente colocar papéis de parede ou tapetes com estampa de listras e você vai descobrir. A lógica é exatamente a mesma.
- A listra é um recurso muito interessante. Quem tem uma pilastra ou pilar que atrapalha a decoração, por exemplo, pode usar listras verticais que ajudam a disfarçar aquele volume - destaca a arquiteta Andrea Carminate.

Se o teto é rebaixado ou o pé direito baixo, as verticais também ajudam a dar aquela esticada. Sala apertada, tapetes com listras horizontais aumentam a sensação de amplitude. Mas se você tem espaço para dar e vender, pense nelas apenas como elemento decorativo. Afinal, coloridas, largas ou finas, nas paredes ou em móveis e objetos, elas dão uma bossa toda especial ao ambiente. Confira nossa seleção na galeria de fotos.

Os efeitos das listras na decoração dos ambientesComo na moda, estampa ajuda a alongar e ampliar, dando uma bossa especial aoespaços das residências. Saiba como usá-laGALERIAListra Amiga

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Aluguel de segunda residência vira tendência entre cariocas

Opção pode ajudar a diminuir tempo perdido no trânsito entre Barra e Zona Sul
MATÉRIA: O GLOBO - 03/12 - KARINE TAVARES


Duas, três, quatro e até seis horas por dia parado, engarrafado, preso no trânsito. A rotina, cada vez mais comum para os cariocas de qualquer região da cidade, é ainda pior para aqueles que precisam percorrer muitos quilômetros entre casa e trabalho, como é o caso de quem mora na Barra da Tijuca, Recreio ou Vargem Grande e trabalha na Zona Sul ou no Centro. E vice-versa.
O resultado? Alguns cariocas estão optando por manter uma segunda base mais perto do trabalho, apenas para ficar de segunda a sexta. Há quem escolha passar a semana em um conjugado ou em um quarto e sala. E tem até quem faça do próprio escritório uma opção de estadia. Tudo em busca de uma melhor qualidade de vida.
— Já venho percebendo isso há algum tempo. Desde que o trânsito do Rio começou a ficar complicado. E a tendência é que isso só aumente. Mas há fatores muito positivos nessa mobilidade, principalmente para o comércio dessas regiões e para o mercado de locações, que fica mais movimentado — defende Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-Rio.
Esse movimento em direção ao local de trabalho, mesmo ainda tímido, já vem sendo feito por profissionais de diversos setores e, em especial, por executivos de grandes empresas sediadas no Centro. Como precisam utilizar a ponte aérea com frequência e, por conta do trânsito acabavam perdendo vôos e reuniões, a solução tem sido procurar uma base mais perto do Santos Dumont e das empresas onde trabalham.
— Esse público vem movimentando ainda mais o mercado de locações em Botafogo, Flamengo, Tijuca e São Cristóvão. Até dois anos atrás, a cada 20 consultas sobre aluguel nessas áreas, uma era feita por pessoas nesse perfil. Hoje, são três — diz Bianca Carvalho, diretora comercial da Central de Imóveis.
Mudança traz novos hábitos, mas pode duplicar os gastos
Se para o mercado essa movimentação pode ser positiva, quem precisa ficar longe de casa não vê tantos benefícios. Afinal, além de ter sua rotina alterada, ainda tem seus gastos com moradia duplicados. O empresário Evandro Machado, por exemplo, trocou, durante a semana, um confortável apartamento de três quartos na Barra, com vista para o verde, pelo aperto de um quarto e sala no Catete. Com isso, se livrou do estresse diário de três horas no trânsito, já que agora vai e volta de metrô em menos de dez minutos. Em compensação, precisa manter dois apartamentos:
— Ganhei agilidade nos meus deslocamentos e mais tempo para mim. Mas não é uma decisão barata. O apartamento da Barra é próprio, mas agora tenho aluguel e todas as outras contas duplicadas: condomínio, TV a cabo, luz e ainda preciso pagar estacionamento, já que o prédio do Catete não tem garagem.
Propriedades-dormitório é tendência forte para os próximos anos no Rio
Para minimizar o rombo que um novo apartamento produz no orçamento familiar, os consultores Eduardo Bandeira Villela e Cristina Costa, casados há 30 anos, fizeram uma verdadeira revolução. Primeiro, criaram a infraestrutura dentro do escritório que têm no Centro. Na sala de reuniões, sofá-cama; no banheiro, dois chuveiros; e na pequena copa, frigobar e micro$. Assim, quando trabalham até muito tarde têm tudo o que precisam à mão, sem precisar encarar o trânsito de volta para casa, em Vargem Grande.
— Não é o ideal, mas como não temos horário para entrar e sair, essa alternativa facilitou bastante — conta Bandeira.
Mas as mudanças do casal não pararam por aí. Na semana passada, eles trocaram a casa em Vargem Grande por um apartamento na Barra (menos longe, um pouco) e compraram também uma sala próxima ao novo apê, onde pretendem montar a filial de sua consultoria. Enquanto isso, o escritório no Centro continua servindo de dormitório à dupla.
A história de Eduardo e Cristina mostra a tendência cada vez mais forte, mesmo para quem não tem um negócio próprio: concentrar trabalho e casa no mesmo lugar.
— Muitas vezes, o aluguel de um espaço menor para passar a semana funciona como uma experiência de adaptação. Quando ela é bem-sucedida, as pessoas acabam comprando a $no bairro mais próximo ao trabalho e se transferindo para lá definitivamente — diz Aline Ribeiro, sócia-gerente da Onix Administradora de Bens e diretora de Vendas da Fernandez Mera Imobiliária.
Porto pode ser alternativa. Metrô não mudaria cenário
Já o engenheiro Leonardo Barbosa ainda sente falta do apartamento onde morava, na Península. Ex-morador de Vila Isabel, ele foi para a Barra quando se casou para realizar o desejo da mulher de morar no bairro. Depois de três anos encarando o trânsito, eles resolveram alugar um quarto e sala em Botafogo. Por um ano, passaram a semana na Zona Sul e os sábados e domingos na Barra, até que decidiram comprar um apartamento na planta em Botafogo e acabaram vendendo o da Barra.
— O trânsito transformou o sonho da minha mulher em pesadelo. Viemos de vez para Botafogo. Mas ainda sentimos falta da infraestrutura que tínhamos na Península, onde podíamos $tudo com segurança. E minha mulher ainda sonha em voltar — conta Barbosa.
Para Leonardo Schneider, vice-presidente do Secovi-Rio, outra tendência, entre aqueles que tiverem maior poder aquisitivo, é a compra do que ele chama de "propriedades-dormitório", até pela pouca oferta de imóveis para locação, especialmente na Zona Sul:
— Isso já ocorre na Lapa e há áreas, como o Porto Maravilha, que poderão servir a esse fim.
Bianca Carvalho, da Central de Imóveis, concorda. Para ela, nem mesmo a chegada do Metrô à Barra deve fazer diferença nesse cenário, e a tendência é que, já a partir do ano que vem, muitos investidores procurem imóveis na região do Porto e de São Cristóvão, já que a locação por ali é certa:
— Temos casos até de diretores de empresas que compraram imóveis na planta, especialmente em São Cristóvão e na Tijuca, sabendo que poderiam alugar a seus subordinados. É investimento com retorno certo.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O PRIMEIRO EMPREENDIMENTO DO PORTO MARAVILHA


Alfa Corporate

O primeiro lançamento de Salas e Lojas Comerciais junto à revitalização em São Cristovão, será um prédio corporativo com toda infraestrutura o primeiro prédio adjacente, junto à estação multimodal, a única do rio que integra todos os meios de transporte da cidade a cerca de 500 metros do local previsto para instalação da futura estação do trem bala.
Offices: Escritórios funcionais para seus negócios de 24 a 36m².
Corporative Spaces: Escritórios com opção de unificação de 157 a 1.700m².
No Condomínio:
» Fachada Imponente;
» Lobby com sistema de catracas;
» 08 elevadores;
» Concierge, Recepção e Segurança;
» Coleta seletiva de lixo nas áreas comuns;
» Reuso de água.
Nas Unidades:
» Previsão de ponto de água e esgoto para copa;
» Altura de piso a piso: 3.10m;
» Preparado pararecer piso elevado;
» Infraestrutura com flexibilidade de layout

Porto Maravilha: um sonho que virou realidade

 


O Brasil vem apresentando um crescimento consistente nos últimos anos. O Rio de Janeiro dá claros sinais de uma nova dinâmica econômica, impulsionada pelos grandes eventos que vão ocorrer na cidade nos próximos anos. A Operação Urbana Porto Maravilha está preparando a Região Portuária, há muitos anos relegada a segundo plano, para integrar este processo de desenvolvimento.
A Lei Municipal n˚ 101/2009 criou a Operação Urbana Consorciada da Área de Especial Interesse Urbanístico da Região Portuária do Rio de Janeiro. Sua finalidade é promover a reestruturação local, por meio da ampliação, articulação e requalificação dos espaços públicos da região, visando à melhoria da qualidade de vida de seus atuais e futuros moradores e à sustentabilidade ambiental e socioeconômica da área. O projeto abrange uma área de 5 milhões de metros quadrados, que tem como limites as Avenidas Presidente Vargas, Rodrigues Alves, Rio Branco, e Francisco Bicalho.

Operação urbana é uma ação estratégica e inovadora da Prefeitura do Rio de Janeiro com pleno apoio dos Governos Estadual e Federal. Além de criar novas condições de trabalho, moradia, transporte, cultura e lazer para a população que ali vive, fomenta expressivamente o desenvolvimento econômico da região. Já estão adiantadas as obras da primeira fase, que incluem a construção de novas redes de água, esgoto e drenagem nas avenidas Barão de Tefé e Venezuela e a urbanização do Morro da Conceição, além da restauração dos Jardins Suspensos do Valongo.
Ainda em 2011, inicia-se a segunda fase de trabalhos: toda a região será reurbanizada até 2015 e um novo padrão de qualidade dos serviços urbanos será introduzido, como, por exemplo, coleta seletiva de lixo e iluminação pública eficiente e econômica. Como complemento às intervenções urbanísticas já mencionadas, pode-se citar as importantes mudanças viárias: a demolição do Elevado da Perimetral, a transformação da Avenida Rodrigues Alves em via expressa, a criação de uma nova e rota, chamada provisoriamente de Binário do Porto, e a reurbanização de 70 km de vias.
O Porto Maravilha também realizará ações para a valorização do patrimônio histórico da região, bem como a promoção do desenvolvimento social e econômico para a população. A implantação de projetos de grande impacto cultural, como o Museu de Arte do Rio de Janeiro (Mar) , na Praça Mauá, e o Museu do Amanhã, no Píer Mauá, ambos em parceria com a Fundação Roberto Marinho, darão nova cara à entrada do porto.
Para coordenar o processo de implantação do Porto Maravilha, foi criada a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio de Janeiro (CDURP), empresa de economia mista, controlada pela Prefeitura. A CDURP tem como principais funções implementar e gerir a concessão de obras e serviços públicos na região, além da administrar os recursos patrimoniais e financeiros referentes ao projeto.

Como as obras serão financiadas?
Para atrair o interesse de investidores e conseguir financiamento para as obras de renovação urbana do Porto Maravilha, a Lei Municipal Complementar n˚ 101/2009 autoriza o aumento do potencial construtivo na região, ou seja, permite a construção além dos limites atuais, com exceção das áreas de preservação, de patrimônio cultural e arquitetônico, e dos prédios destinados ao serviço público. Para explorar este novo potencial construtivo, os interessados deverão comprar os Certificados de Potencial Adicional Construtivo (CEPACs). Todo o valor arrecadado com a venda dos CEPACs é obrigatoriamente investido na melhoria da infraestrutura urbana e em serviços na região.

Principais obras:
  • Construção de 4 km de túneis;
  • Reurbanização de 70 km de vias e 650.000 m² de calçadas;
  • Reconstrução de 700 km de redes de infraestrutura urbana (água, esgoto, drenagem);
  • Implantação de 17 km de ciclovias;
  • Plantio de 15.000 árvores;
  • Demolição do Elevado da Perimetral (4 km);
  • Construção de três novas estações de tratamento de esgoto.

Principais serviços
  • Conservação e manutenção do sistema viário;
  • Conservação e manutenção de áreas verdes e praças;
  • Manutenção e reparo de iluminação pública e calçadas;
  • Execução de serviços de limpeza urbana;
  • Implantação de coleta seletiva de lixo;
  • Manutenção da rede de drenagem e de galerias universais;
  • Manutenção da sinalização de trânsito;
  • Instalação e conservação de bicicletários;
  • Manutenção e conservação de pontos e monumentos turísticos, históricos e geográficos;
  • Atendimento ao cidadão.

Regras Urbanísticas e Ambientais
  • Para promover um ambiente urbano saudável e sustentável, as novas edificações da região deverão obedecer a parâmetros urbanísticos e ambientais específicos:
  • Afastamento e recuo adequados entre as novas construções;
  • Economia de consumo de água e reaproveitamento de águas pluviais e servidas;
  • Economia e/ou geração local de energias limpas;
  • Uso de aquecimento solar;
  • Uso de telhados verdes e/ou reflexivos do aquecimento solar;
  • Maximização da ventilação e iluminação natural;
  • Uso de materiais com certificação ambiental;
  • Facilitação de acesso e uso de bicicletas.

Compromissos Sociais:
  • Operação Urbana Porto Maravilha parte do pressuposto de que os atuais moradores devem permanecer na região portuária. Pelo menos 3% dos recursos da venda dos CEPACs serão obrigatoriamente investidos na valorização do Patrimônio Material e Imaterial da área e em programas de desenvolvimento social para moradores e trabalhadores.

Para isso são oferecidos vários estímulos, tais como:
  • Criação de habitações de interesse social;
  • Instalação de creches, UPAs e escolas que atendam a densidade populacional prevista;
  • Integração entre os diversos modais de transporte público, facilitando a acessibilidade e a comunicação com outras áreas;
  • Recuperação da qualidade ambiental da área;
  • Geração de empregos diretos e permanentes na região;
  • Regularização e formalização das atividades econômicas;
  • Formação profissional;
  • Criação dos Programas Porto Cultural e Porto Cidadão
  • Apoio a iniciativas de desenvolvimento comunitário.

Principais Impactos
  • Aumento da população de 22 mil para 100 mil habitantes em 10 anos;
  • Aumento da área verde de 2,46 % para 10,96%;
  • Aumento de 50% na capacidade de fluxo de tráfego na região;
  • Redução da poluição do ar e sonora, com a retirada da Perimetral e a redução do transporte pesado na região;
  • Aumento da permeabilidade do solo;
  • Aumento e melhoria da qualidade da oferta de serviços públicos;
  • Transformação da região em referência para a cidade.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O primeiro projeto da nova área do centro do Rio de Janeiro, junto ao maior projeto urbanístico do país, a menos de 1Km.

ALFA - O COMEÇO DO PORTO MARAVILHA 

Localização: Avenida Canal Francisco Bicalho.

O projeto ficara a 600m da estação multimodal de transporte, e integrará trem de alta performace, metrô, e Brt.

Oportunidade única de investimento. O primeiro lançamento comercial junto a revitalização do centro rio.

  • Prédio corporativo com toda infraestrutura;
  • Primeiro empreendimento adjacente a área do porto olímpico, na rua francisco bicalho;
  • Junto a estação multimodal olímpica, a única do rio que integrará todos os meios de transportes da cidade.
  • A cerca de 500 metros da futura estação do trem bala.

A melhor relação custo benefício da região, já com toda infraestrutura de transporte e iluminação já prontas.

Prédio Corporativo com 512 salas.

Construtora: Concal

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PERIMETRAL SERÁ DEMOLIDA ATÉ O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016


O Globo, Isabela Bastos, 25/nov
Eduardo Paes afirmou que haverá a remoção de todo o elevado a tempo dos Jogos Olímpicos
O Elevado da Perimetral já tem data para ir ao chão totalmente: primeiro semestre de 2016. O prefeito Eduardo Paes afirmou na quinta-feira que toda a estrutura, do entroncamento com o Elevado do Gasômetro até o desemboque no Aterro do Flamengo, será demolida a tempo dos Jogos Olímpicos. Para abrir caminho à remoção total, o traçado de um dos túneis previstos no projeto de revitalização da Zona Portuária está sendo modificado. A ideia é unir a galeria que ainda será perfurada ao Mergulhão da Praça Quinze, fazendo com que os motoristas atravessem toda a região pelo subsolo.
Paes falou da decisão de derrubar toda a Perimetral em entrevista à rádio CBN, quando fez um balanço de três anos de governo. Sobre os longos engarrafamentos diários registrados na região, o prefeito voltou a dizer que eles são inevitáveis e pediu compreensão dos motoristas.
- Vamos demolir tudo. É óbvio. Nessa região temos o Museu Histórico Nacional, o Paço Imperial, a Igreja da Candelária, o restaurante Albamar e outros. Esses bens históricos estão escondidos por um equívoco arquitetônico. Sem ele, o lugar muda completamente - disse Paes à CBN.
Mais tarde ao GLOBO, o prefeito adiantou que o custo da demolição do trecho Praça Quinze da Perimetral, não previsto na Parceria Público Privada (PPP) da zona portuária, será bancada pelo município. O valor ainda está sendo orçado, mas Paes acredita que a despesa possa ser amortizada com a venda do concreto e do aço que sobrarem do desmonte. O trecho da Perimetral entre o Gasômetro e o Arsenal de Marinha já seria demolido até dezembro de 2015 como parte de um leque de obras que a concessionária Porto Novo - vencedora da licitação da Parceria Público Privada - teria que fazer.
Também estão previstas dentro da PPP a abertura de uma nova avenida; a implantação de novas redes de água, luz, esgoto, gás e telefonia e a reurbanização de uma área de cinco milhões de metros quadrados. Orçada em R$ 8 bilhões em 15 anos, a PPP será financiada com a venda no mercado financeiro dos chamados Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs). Os títulos permitirão que construtores ergam prédios de até 50 andares na região, dependendo do terreno.
- Não temos o valor ainda, mas não é caro fazer o resto (da demolição). Caro é abrir os túneis na Zona Portuária e isso já está incluído na PPP, que será executada sem recursos públicos. O material (do elevado) é de interesse de empresas - explicou Paes ao GLOBO.
Segundo o prefeito, um dos túneis que será perfurado na Zona Portuária terminava num ponto muito próximo ao emboque do Mergulhão da Praça Quinze, no final da Avenida Presidente Vargas, atrás da Igreja da Candelária. As galerias ficariam a uma distância de menos de 200 metros uma da outra, o que pesou a favor da decisão.
- Não tem razão nenhuma em manter o resto do elevado. O motorista vai poder cortar toda a área por túneis. E não teremos o vulto do elevado atrás da Candelária. Com as obras do porto prontas, a demolição do resto do elevado será rápida. Precisa apenas dar uma boa melhorada no mergulhão, que não está bom - complementou.
Mais cedo, em entrevista à CBN, Paes pediu desculpas à população pelos transtornos causados pelas obras de revitalização do porto e também por outras frentes de trabalho, como a construção dos corredores expressos de ônibus Transoeste e Transcarioca. Paes voltou a usar a expressão de que "para fazer uma omelete, tem que se quebrar os ovos".
- O porto é uma área de cinco milhões de metros quadrados e que hoje não serve para nada. Derrubar a Perimetral é a ultima coisa que vai acontecer, depois que tivermos o túnel como alternativa. A cidade passou muito tempo sem intervenções de infraestrutura. Sabemos dos transtornos e procuramos minimizar. Eu me desculpo com as pessoas. Mas não podemos deixar de reformular a cidade. São intervenções necessárias para melhorar a vida das pessoas.
Paes ressaltou que o Rio vem passando por um momento de transformação, em que um grande conjunto de obras e serviços vem sendo implantados em pouco tempo, gerando benefícios, mas transtornos no caminho.
- Já implantamos os corredores de ônibus de Copacabana, Leblon e Ipanema. Em dezembro, vamos chegar com o BRS ao Centro. Em 2012 teremos o Transoeste e no ano seguinte o TransCarioca. Vamos licitar agora o TransOlímpica. Hoje o Rio tem 15% da população andando em transporte de alta capacidade. A meta é chegar a 2016 com 60% das pessoas usando esser tipo de transporte - disse Paes.
O prefeito disse ainda que pretende se reunir com moradores e comerciantes da região de Ramos para explicar as modificações do traçado do TransCarioca, que passará pela Rua Uranos ao invés da Estrada Engenho da Pedra. Segundo Paes, com as modificações, será possível diminuir o número de desapropriações nesse trecho do corredor, que previa a demolição de cerca de 300 imóveis.
- Era um roteiro mal feito. Vamos diminuir o impacto nas residências das pessoas. E vou mostrar pessoalmente o projeto aos comerciantes de Ramos, para explicar que ele não facilitar a vida de todo mundo, uma vez que o corredor passará na porta dos comércios.

domingo, 20 de novembro de 2011

Cariocas transformam suas casas em cama e café

Hospedagem domiciliar pode ser alternativa a turistas durante eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas
Matéria do O GLOBO MORAR BEM
A produtora de eventos Flávia Rodrigues transformou a casa em Cama e Café há dois anos, em momento de dificuldade financeira. Hoje, curte receber os turistas Foto: Ângelo Antônio Duarte
A produtora de eventos Flávia Rodrigues transformou a casa em Cama e Café há dois anos, em momento de dificuldade financeira. Hoje, curte receber os turistas Ângelo Antônio Duarte
Viajante quase profissional, a fotógrafa Viviane Ponti nunca gostou da impessoalidade dos hotéis e em suas andanças pelo mundo sempre optou por se hospedar em Bed & Breakfast (ou casas tipo cama e café, em bom português). Há quatro anos, teve um estalo: por que não fazer isso na própria casa e melhorar a renda? A ideia deu tão certo que, hoje, ela aluga o segundo quarto do apê onde mora por períodos curtos, sempre para atingir uma meta financeira. E cuida de outros oito quarto e sala, todos na Zona Sul. Os donos? Quase sempre turistas, que se encantaram pelo Rio, decidiram investir na cidade e deixaram nas mãos dela a tarefa de alugar, por temporada, os apartamentos.
— E este ano nem tive baixa temporada. Fiquei com todos os apartamentos alugados, sem poder tirar férias — conta a fotógrafa, que, por trabalhar em casa, costuma escolher para quem vai alugar o segundo quarto. — Prefiro períodos curtos para manter minha privacidade — ensina.
A história mostra como esse mercado anda aquecido no Rio. Pudera. Segundo o Ministério do Turismo, este ano, até setembro, o número de turistas que visitaram o país cresceu 15,5% sobre o mesmo período de 2010. Foram 1,6 milhão de estrangeiros ano passado, no Rio, no maior fluxo desde 2006. Pioneira no sistema no Brasil, a rede Cama e Café começou em 2003 com 20 casas em Santa Teresa. Hoje, são 80 em toda a Zona Sul, e a procura pela inscrição no sistema não para de crescer — 40% ao ano, desde que o país foi anunciado como sede das Olimpíadas, calcula Carlos Magno, um dos donos:
— Temos um banco de dados com 600 novas casas cadastradas, aguardando apenas o lançamento de nosso novo site, previsto para dezembro, para entrar na rede.
A chegada ao país de sites como Airbnb e Wimdu, que fazem a ponte entre morador-locador e turista-locatário, facilitou esse tipo de negócio. Os intermediários funcionam como chancela para o turista e dão certa segurança ao carioca, que passa a ter garantia de receber o aluguel, além de um seguro em caso de danos causados pelos inquilinos temporários.
Moradora de um amplo e acolhedor apartamento de três quartos em Santa Teresa, Flávia Rodrigues entrou para o Cama e Café há dois anos, num momento de dificuldade financeira. Sem fazer qualquer investimento, já que tinha acabado de se mudar e o apartamento estava em perfeito estado, ganhou uma renda extra.
— Eu não precisei investir nada, e o dinheiro extra me ajudou muito — conta Flávia, que hoje continua no negócio pela troca de experiências com os turistas que recebe.
Em média, são dez dias de ocupação por mês, o que permite que ela pague até metade do seu aluguel. Já a aposentada Malu L. viu sua renda quadruplicar desde que começou a alugar o segundo quarto de seu apartamento tipo casa, em Ipanema:
— Já fazia isso informalmente para amigos. Mas, com Copa e Olimpíadas, há um ano e meio, resolvi melhorar o quarto e investir realmente nisso.
Os dois eventos são, sem dúvida, os grandes propulsores desse movimento crescente de hospedagem domiciliar. Afinal, a expectativa do governo é que só o Rio, apenas durante o mundial, receba mais de 410 mil turistas do exterior. Número bem superior aos 31.394 quartos que a rede hoteleira da cidade deverá ter disponíveis até o fim de 2013.
Para Jakob Kerr, gerente de comunicação do site Airbnb, esse tipo de comunidade on-line permite que os moradores possam aproveitar diretamente a oportunidade que eventos como OIimpíadas e Copa do Mundo trazem. Não à toa, segundo ele, o Rio é, entre as 17 mil cidades de 190 países onde o site está presente, um dos mercados que mais cresce.
Já Alexandre Veiga, CEO do site Wimdu nas Américas, os cariocas começam a aprender a fazer de forma estruturada, pela internet, algo que sempre fizeram informalmente em datas específicas, como o réveillon e o carnaval, quando muita gente já aluga a própria casa para temporada.
O potencial de crescimento do mercado carioca para os próximos anos, aliás, faz do Rio a menina dos olhos de Veiga. Só durante o Rock in Rio, a taxa de ocupação das propriedades cariocas cadastradas no site chegou a 98%. Ocorre que elas passam agora por uma reavaliação e, das 500 que havia até a semana passada, 150 permanecem on-line. Mas, nas próximas semanas, esse número deve dobrar.
— Nós estamos reavaliando os cadastrados para evitar problemas. Até porque queremos chegar a cinco mil propriedades no Brasil até abril do ano que vem, e um quarto delas deverá ser no Estado do Rio, onde queremos ter somente propriedades de alto nível — afirma Veiga.
Aos interessados em entrar para o negócio, é bom lembrar: contratos de aluguel geralmente proíbem a sublocação, assim como algumas convenções de condomínio.
— Esse é um mercado paralelo e informal, não regulado. Não está sujeito, portanto, à lei de locações, dada a falta de previsão. Muitas convenções, contudo, proíbem tal prática, e nesse caso, a punição, com multa ou a retirada da pessoa, se daria através de ação do condomínio. Inquilinos também podem ser despejados — alerta o advogado Hamilton Quirino.

Vista a casa com um "chá dançante", em 2012

Estudo da AkzoNobel elegeu a cor como o hit. E ela está na decoração

Matéria: O GLOBO MORAR BEM
Pufe orbital na cor chá dançante, o tom escolhido para dominar a decoração em 2012 Foto: Divulgação / Divulgação
Pufe orbital na cor chá dançante, o tom escolhido para dominar a decoração em 2012 Divulgação / Divulgação
RIO - O ano ainda não acabou, mas a cor que será hit a partir de janeiro de 2012 já foi anunciada pela AkzoNobel, no estudo anual Colour Futures. E o eleito é o chá-dançante, um vermelho suave, mas que é capaz de roubar a atenção nos ambientes, por seu lado robusto e vibrante. E para mostrar toda a sua potência, o Morar Bem fez uma seleção de produtos para quem já quer entrar no clima e seguir a tendência.

Casa ou apartamento: qual tipo de imóvel se encaixa no seu perfil?

Segurança, privacidade, manutenção e espaço são ítens que pesam na decisão, dizem especialistas em mercado imobiliário
Apartamentos são boas opções para quem busca praticidade, dizem os especialistas em mercado imobiliário Foto: Divulgação / Reserva Freguesia empreendimento residencial  da Rubi Engenharia
Apartamentos são boas opções para quem busca praticidade, dizem os especialistas em mercado imobiliário Divulgação / Reserva Freguesia empreendimento residencial da Rubi Engenharia
RIO - Encontrar um imóvel para morar no Rio já não é uma tarefa tão fácil. Para os que ainda não sabem se é melhor adquirir uma casa ou um apê, essa decisão pode se tornar mais difícil. Pensando nesses indecisos, o Morar Bem consultou quatro especialistas em mercado imobiliário para apontar a moradia mais indicada a cada perfil. Na avaliação do quarteto, são itens como segurança, privacidade, manutenção e espaço que podem pesar na decisão.
PRIVACIDADE E SEGURANÇA
O sonho de morar numa casa com jardim, por exemplo, muitas vezes impede que a pessoa pense em consequências naturais. Afinal, quanto mais antiga é a construção, maior é o desgate. E as despesas não param por aí. A estrutura do bem, conforme alerta o vice-diretor da construtora Leduca, Paulo Marques, também pode pesar no bolso do morador:
- É um tipo de moradia que envolve maiores gastos com a conservação de equipamentos como a cisterna e caixa-d’agua, além de manutenção da piscina e jardim. É preciso estar atentdo às caracteristicas e idade do imóvel.
Mas, se a pessoa está disposta a arcar com estas despesas, terá a garantia de maior privacidade do que se optasse por um apartamento. É esta, segundo o presidente do Conselho Regional de Corretores do Rio (Creci-RJ), Casimiro Vale, a maior diferença entre uma casa e um apartartamento. Contanto que ele esteja ciente de que o bem, mesmo os fazem parte de condomínios fechados, tem sua segurança mais comprometida, quando comparada à que é oferecida a um apartamento.
- É um tipo de imóvel que pode causar alguns transtornos. Se a família tem gosto por viajar, vai ter que providenciar empregados, vigia e até animais para tomar conta do patrimônio. Em condomínios fechados, o morador pode ficar mais seguro, mas não tão quanto se morasse em um edifício - explica.
Por casa se tornar um bem mais vulnerável quando o assunto é segurança, principalmente, na capital fluminense, o sócio-diretor da imobiliária Judice & Araújo, Frederico Judice, destaca que o apartamento possui uma liquidez maior.
- As casas não são tão procuradas como os apartamentos por não oferecerem a proteção e a praticidade que o morador do Rio deseja. Por isso, acabam se tornando mais baratas.
Vale acrescenta que preço do metro quadrado da casa pode chegar a metade do valor cobrado pelo metro quadrado do apartamento.
ESPAÇO E MANUTENÇÃO
Apesar de haver apartamentos com medidas generosas, as casas, em geral, seduzem pela liberdade até de gritar mais alto dentro do próprio quarto.
- Basicamente, quem quer mais espaço, naturalmente tende a procurar casas. Já quem quer ter mais praticidade, acaba optando por um apartamento - reflete a gerente de marketing da Rubi Engenharia, Paula Côrtes.
De acordo com o vice-diretor da Leduca, a maior parte dos compradores de casas tem menos de 50 anos e mais de um filho. No entanto, casais mais idosos, já sozinhos, tendem a buscar imóveis menores, ou seja, preferem um apartamento.
- O espaço de lazer oferecido por uma casa deve ser levado em consideração pelos que procuram espaço privativo para as brincadeiras das crianças. Mas esta regalia tem seus custos, pois para manter este tipo de imóvel os gastos são bem maiores.

Tendência color block invade a decoração das residências

Mistura de tons vibrantes entram em cena para dar novos ares para a casa

. No projeto da Rosane Servino e da Juliene Assed ,da Servino & Assed Design de Interiores e Consultoria, o vermelho, o verde e o laranda são misturados. O neutro serve de pano de fundo Foto: Ângela Falcão / Divulgação
No projeto da Rosane Servino e da Juliene Assed ,da Servino & Assed Design de Interiores e Consultoria, o vermelho, o verde e o laranda são misturados. O neutro serve de pano de fundo.

      
RIO - Está na dúvida de que cor usar na sua decoração? Que tal todas? A tendência color block sai das passarelas e invade os ambientes com a sua mistura de cores vibrantes. O resultado dessa combinação ousada são ambientes modernos e até sofisticados. Mas, vale tomar alguns cuidados para não pecar pelo excesso, como alerta a arquiteta Helena Bernardo.
- Na hora de misturar tons, a dica é utilizar cores complementares ou análogas, que são parecidas, mas com diferentes tonalidades como azul e verde, laranja e rosa etc - aconselha Helena.



A cor que deve ser utilizada como curinga são as neutras como Off White e o bege. Com elas é possível brincar com essa nova moda na decoração. O Morar Bem preparou uma galeria de produtos e projetos para quem quer alegrar a casa, seguindo a tendência color block.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Justiça isenta pagamento de saldo devedor por obra atrasada

EP Campinas / SP
Proprietários com o mesmo problema podem ser beneficiados por conta da decisão
A Justiça decidiu isentar a correção do saldo devedor de uma obra atrasada atrelado ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), pelo atraso na obra de um comprador de imóvel na planta, em Campinas. Com isso, outros proprietários com o mesmo problema podem ser beneficiados. A decisão é liminar, ou seja, ainda será julgada.

Sobre o atraso em obras, um acordo entre o Ministério Público e o Sindicato das Incorporadoras de São Paulo,  prevê o pagamento de multa para a construtora que não obedercer o prazo de entrega do imóvel por mais de seis meses. A nova regra entrará em vigor no fim de novembro, mas vale apenas para os contratos que forem assinados a partir de então, e que estão na planta. Os outros tipos de caso devem ser encaminhados à Justiça.

Depois de receber o apartamento com um ano e três meses de atraso, Maurício Alves Ruas soube que tinha um saldo devedor maior do que o esperado. "Se tivessem entregado no prazo, eu pagaria R$ 110 mil, mas tive que pagar R$ 180 mil", disse. Mesmo sabendo que não tinha culpa pelo aumento do valor, ele decidiu pagar a diferença do saldo devedor. O valor é a diferença entre o que foi pago e o que ainda será financiado. Isso inclui as correções monetárias pelo INCC. Quanto mais o imóvel demora pra ser entregue, maior será o saldo devedor.

A entrega de um condomínio no Parque Prado estava com mais de um ano de atraso, quando 22 proprietários entraram com uma ação individual. Por causa do primeiro resultado judicial favorável, uma das donas Andréia Bognar não terá que pagar as correções sobre os meses excedentes. A Construtora Rossi disse que não foi notificada oficialmente da decisão e, por isso, não vai se manifestar.

O advogado Thomás de Figueiredo Ferreira afirmou que a ação concedida ao cliente dele pode servir de referência para outros casos semelhantes. "Essa decisão abre precedentes não só para os moradores do mesmo empreendimento, mas também para as pessoas que tenham imóveis na planta com a mesma situação", afirmou Ferreira.

Imóveis prontos
Em meio a tanta confusão envolvendo empreendimentos imobiliários em Campinas, metade das 600 pessoas que compraram imóveis nos dois primeiros dias do Salão Imobiliário na cidade preferiram casas ou apartamentos que já estão pronto. O medo dos embargos dos empreendimentos fez com o perfil dos compradores mudasse, uma situação bem diferente do que acontecia nos últimos anos. Em 2009, quando ocorreu o último salão, 80% dos clientes adquiriram imóveis na planta.

Os embargos dos empreendimentos na cidade começaram em maio deste ano. A prefeitura já paralisou cinco obras na cidade e todas elas por causa de irregularidades. Segundo a administração, as construtoras responsáveis pelos imóveis deixaram de realizar obras de infraestrutura, como mudanças no acesso viário e de águas pluviais, que são obrigatórias e somam pelo menos R$ 53 milhões.

Bancos criam produtos e serviços para financiamento de imóveis

17 de novembro de 2011 • 08h00Por: Fabiana Pimentel

SÃO PAULO – A compra da casa própria está entre os planos da maioria dos brasileiros, porém, para realizar este sonho com segurança e comodidade, alguns serviços oferecidos pelos bancos podem ajudar.
Um dos serviços disponíveis para os consumidores é o pacote de serviços imobiliários  Santander Van Gogh. Trata-se de uma conta-corrente com serviços direcionados a todo trâmite de compra do imóvel.
O pacote de serviços atende à população de alta renda e oferece assessoria para a escolha dos imóveis, além de permitir que as prestações do imóvel sejam pagas com cartão de crédito e acumular pontos no programa de bônus. “Queremos participar ativamente de todas as etapas da compra de um imóvel e ajudar o cliente a encontrar o equilíbrio entre o que sonha e o que pode comprar. Para isso, fizemos um estudo com a nossa base de clientes para identificar quais eram as principais necessidades e oportunidades, e formatamos um pacote completo, em parceria com o time do segmento de alta renda, o Van Gogh”, explica o diretor executivo de Negócios Imobiliários do Santander, José Roberto Machado.
Seguro para as parcelas
A Caixa Seguros - seguradora da Caixa Econômica Federal, por sua vez, lançou um seguro prestamista específico para quem compra imóvel direto da construtora, chamado de Dívida Zero.
O produto protege o dono do imóvel, e também as construtoras em caso de morte e invalidez permanente total por acidente.
De acordo com a Caixa Seguros, caso ocorra qualquer um dos imprevistos cobertos pelo seguro, a seguradora quita o saldo devedor do financiamento, deixando a família do segurado livre de dívidas.
A construtora também garante que o orçamento da obra não terá problemas em virtude de algum imprevisto. O capital segurado é calculado de acordo com o valor do imóvel e o prazo do financiamento estabelecido pela construtora, seguindo o perfil do cliente.
Segundo a instituição, impulsionada pela ampliação do crédito no país e pelo investimento no Minha Casa, Minha Vida e no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a indústria da construção civil se tornou um segmento em expansão no Brasil. Até o final deste ano, a previsão do Sinduscon-SP (Sindicato da Indústria da Construção Civil do estado de São Paulo) é de que ele cresça 6%, mais que a indústria como um todo e acima do índice esperado para o PIB (Produto Interno Bruto), que é de 3,5%, de acordo com o Banco Central.
Casa segura
Já o seguro residencial do Bradesco oferece novos modelos de apólices com cláusulas que atendem a riscos causados pela natureza. “Diante dos crescentes riscos causados pelos fenômenos climáticos, focamos nesse mercado e criamos modelos de apólices mais simples e massificadas para sensibilizar os proprietários a garantir o principal patrimônio da família”, afirma o presidente da Bradesco Auto/RE, Ricardo Saad.
Em setembro deste ano, a carteira de seguros do Bradesco atingiu 1,8 milhão de apólices, sendo que, nos primeiros nove meses de 2011, o faturamento desse segmento cresceu 49,2%.

Novo seguro garante pagamento do imóvel se ocorrer algum dos imprevistos cobertos


O melhor é prevenir

Meia Hora, 17/Nov

A Caixa Seguros acaba de lançar uma modalidade indicada para quem compra imóvel financiado diretamente pela construtora ou pelo sistema de obra por administração, a preço de custo. O seguro prestamista Dívida Zero protege o dono do imóvel e as construtoras em caso de morte e invalidez permanente total por acidente.
A modalidade prevê que, se ocorrer qualquer um dos imprevistos cobertos pelo seguro, a seguradora quita o saldo devedor do financiamento. E deixa a família do segurado livre de dívidas. O novo modelo beneficia também as construtoras, que terão a certeza de que o orçamento da obra não vai ser prejudicado em virtude de algum imprevisto.
Segundo a Caixa Seguros, o capital segurado é calculado pelo preço do imóvel e o prazo do financiamento estabelecido pela construtora, seguindo o perfil do cliente. Para uma cobertura de, por exemplo, R$ 150 mil, a parcela do seguro será de R$ 82. A despesa pode ser cobrada no mesmo boleto do financiamento. O reajuste da proteção é calculado mensalmente, aplicando uma taxa sobre o saldo devedor. Dessa forma, há tendência de redução gradual com o tempo.
De acordo com o diretor da Martinelli Imóveis, André Moreira, o modelo vai agregar valor na hora da negociação. "O seguro da Caixa será bem-vindo", afirma. Ele prevê que o seguro impulsionará também lançamentos pelo sistema de obra por administração. Nesse modelo, não há a figura do incorporador, o que contribui para reduzir o preço final de cada unidade. Também não há saldo devedor, pois, quando o comprador recebe as chaves, o imóvel já está quitado.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Oportunidade de investimento em salas e lojas na Freguesia


3R Offices

O Globo, Negócios & cia, 17/nov
A Fernandes Araujo lança hoje o 3R Offices, na Freguesia, Jacarepaguá. terá 120 salas e três lojas. Deve somar R$ 21 milhões em vendas. 

Metro quadrado na Zona Sul da cidade já supera regiões privilegiadas de Miami e Mônaco, é compatível com Nova York, mas fica atrás de Paris.




Os preços dos imóveis no Rio e de grandes cidades mundo afora

Em área cobiçada de Miami, imóvel custa a metade do preço praticado no Leblon
RIO - A beleza natural, a riqueza histórica e a falta de espaço fazem da Zona Sul do Rio a região que mais se valoriza hoje no mercado imobiliário brasileiro. O que modifica sua cotação também no cenário internacional. Segundo especialistas no setor, o preço do metro quadrado dos imóveis de alto padrão nas orlas do Leblon e de Ipanema pode chegar a mais de R$ 50 mil: o dobro do valor, quando comparado às regiões cobiçadas de Miami e 30% mais alto do que os cobrados no Principado de Mônaco. Em relação a Nova York, os preços são compatíveis. No caso de Paris, a capital fluminense continua valendo menos.
- Na orla do Rio, você não encontra mais imóveis de 200 a 300 metros quadrados por menos de R$ 7 milhões. No Leblon, já foi vendido apartamento com vista para o mar por R$ 32 milhões - lembra a diretora comercial da Concal, Bianca Carvalho, acrescentando que os preços estão surpreendendo os estrangeiros. - Inclusive os alemães, que atualmente são clientes em potencial.

A área mais valorizada da Zona Sul para os que preferem morar em casa é o Jardim Pernambuco, no Leblon. Devido às limitações de espaço no bairro, os lotes desse empreendimento nem são tão grandes, comportando residências com até 500 metros quadrados de área construída. Além da localização, o fato de se tratar de um condomínio fechado, com forte segurança, justifica que as pessoas paguem, de acordo com Bianca, ao menos R$ 10 milhões para morar ali. Mas o valor pode atingir até R$ 26 milhões.
EUA
Em relação a Nova York, os preços dos imóveis no Rio estão ficando compatíveis. Em Tribeca, bairro no centro de Manhattan, o preço do metro quadrado varia entre US$ 15 mil e US$ 30 mil, segundo pesquisa feita pela diretora da Concal. Um apartamento no 40º andar do Condomínio Sheffield, por exemplo, com vista para o Central Park e o Rio Hudson, incluindo três dormitórios, três banheiros e armários, além de portas e persianas motorizadas com 110 metros quadrados, está sendo ofertado por US$ 3,35 milhões (o equivalente a R$ 6,2 milhões, com o dólar cotado a R$ 1,85). Com isso, o metro quadrado chega aos R$ 55 mil (na moeda americana, US$ 29,7 mil).
Já em uma das regiões mais cobiçadas de Miami, Sunny Isles Beach, um apartamento de 220 metros quadrados, num edifício construído em 1993, com três dormitórios, três banheiros, ampla sala e vista para o mar, está saindo por US$ 1,1 milhão (quase R$ 2 milhões). Ou seja, o metro quadrado custa cerca de R$ 9 mil. Enquanto isso, numa rua interna do Leblon, próxima à praia, há oferta de um apartamento de 165 metros quadrados, com quatro quartos e uma suíte, por R$ 3,5 milhões. O preço do metro quadrado, neste caso, está saindo a R$ 21 mil, ou seja, mais do que o dobro do que o apê com vista mar de Miami.
O corretor Marcos Solberg, que atua no mercado de Miami, afirma que 20% dos apartamentos em Sunny Isles custam acima de US$ 1 milhão (R$ 1,85 milhões), com cerca de 250 metros quadrados e três ou quatro quartos. Os que chegam a US$ 4 milhões (R$ 7,4 milhões) correspondem a, apenas, 5% do total de ofertas.

- O brasileiro perdeu a noção de preço e ainda questiona se há bolha no mercado. É claro que há - acredita o corretor, que trabalha no mercado de Miami há 20 anos.
Entre julho de 2010 e junho deste ano, os brasileiros gastaram US$ 1 bilhão na compra de imóveis na Flórida, de acordo com a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis dos EUA. O volume de recursos foi o mesmo dos 12 meses anteriores, mas envolveu un número muito maior de aquisições, por causa da queda dos preços dos imóveis nos Estados Unidos no último ano. O volume de transações cresceu 30% no período, passando de 5,7 mil contratos de compra para 7,4 mil. A fatia dos brasileiros nas vendas também aumentou e chegou a 8% do total de vendas de imóveis para estrangeiros no estado, ante 3% nos 12 meses anteriores.
Europa
Numa viagem recente que fez à cidade de Mônaco, Bianca Carvalho observou que os imóveis situados em regiões privilegiadas, com vista para o mar Mediterrâneo e com características semelhantes a de um apartamento no Rio, podem custar 30% a menos. Já em Maiorca, na Espanha, a diretora encontrou grandes propriedades, com vinhedo e vista para o Mediterrâneo por menos da metade do preço dos apartamentos nas orlas do Leblon e de Ipanema:
- Cheguei a encontrar um castelo por € 5 milhões de euros (R$ 12 milhões), preço inferior ao de uma cobertura na orla, que ultrapassa os R$ 20 milhões.
Saindo de Mônaco e chegando a Paris, os preços dos imóveis disparam e superam os do Rio. Um apartamento de quarto e sala, com 69 metros quadrados, em prédio do século XVII e situado numa rua privilegiada da cidade, a Visconti, custa € 1,980 milhões de euros (R$ 4,751 milhões). Assim, o metro quadrado do imóvel fica, na moeda brasileira, por R$ 68,8 mil.
- A riqueza histórica e arquitetônica de Paris já tornam mais caros os preços dos imóveis. O metro quadrado chega a custar US$ 54 mil (quase R$ 100 mil). São propriedades entre 140 e 250 metros quadrados que ficam próximos ao Arco do Triunfo, parte mais central - afirma o proprietário da imobiliária Coelho da Fonseca, Luís Carlos Bulhões de Carvalho, que atua no mercado internacional.
Na avaliação de Bulhões, o crescimento vertiginoso dos preços no Rio, que chegou a 150% de valorização em dois anos, coloca a cidade no mesmo patamar das outras, o que, para ele, era necessário.
- O mercado estava maluco e cresceu numa progressão que deixou muita gente enlouquecida. Mas o Rio precisava desta valorização, pois estava com os preços muito descolados dos praticados em outras áreas cobiçadas do exterior. Nós somos a bola da vez, devido não apenas a toda riqueza natural e histórica da cidade, como também aos Jogos Olímpicos que estão por vir. Agora, os preços tendem a sofrer os reajustes normais. A tendência é de estabilização - garante Carvalho.