sexta-feira, 30 de novembro de 2012

A emergente Barra da Tijuca vive fase de expansões



Valor Econômico, Cezar Faccioli, 30/nov

Um dos poucos centros especializados em decoração e design no país, o CasaShopping, na Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, está 100% locado há cinco anos. Dados como esse animaram o grupo controlador, Marcon Empreendimentos Imobiliários, a investir R$ 100 milhões na expansão do centro, que prevê 40 novas lojas, em 10 mil m² para o ramo de decoração, 9 mil m² de escritórios corporativos, 4 mil m² para restaurantes, 4 mil m² para serviços e conveniência.
Serão 27 mil m² adicionais de área bruta locável (ABL), elevando o total para 70 mil m². As dimensões chamam atenção se comparadas ao lançamento do centro comercial, em 1984. Foram 25 mil m² de ABL, sendo 18 mil m² de lojas e 7 mil m² de salas comerciais.
O peso do bairro nos grandes eventos, como os Jogos Olímpicos, e no mercado imobiliário também interferiu na decisão de ampliar o shopping. Os estudos prévios levaram em conta a forte concentração de investimentos públicos e privados no Rio e o desempenho da Barra da Tijuca em crescimento populacional, renda per capita e atração de grandes projetos.
O Censo de 2010 do IBGE apontou um aumento populacional de 72% na emergente Barra e uma redução de 4% na Zona Sul, a área nobre mais tradicional. Em paralelo a essa migração, assiste-se a uma alavancagem das obras de infraestrutura. Até 2016, serão 40 mil novas unidades imobiliárias e R$ 8 bilhões de investimentos em saneamento e transporte.
O CasaShopping busca acompanhar todo esse crescimento, para atender a forte demanda no segmento de decoração para casa e empresas. A proximidade com novos condomínios e escritórios recém-construídos, na avenida Ayrton Senna, ajuda a motivar a oferta de serviços no shopping. O diretor-geral do shopping, Francisco Grabowsky, explica que além de ampliar o espaço para a alimentação, a nova área terá minimercado, farmácia, pet shop e padaria.
"Vamos aumentar o movimento, sem comprometer a vantagem em relação aos shoppings convencionais," afirma. As obras reservaram um andar inteiro no subsolo para estacionamento, com 600 vagas. "Fora isso, instalaremos um heliponto, para atender a clientela dos escritórios corporativos," explica.
Outro grande centro de compras do bairro, o BarraShopping prevê a inauguração das 45 lojas para o primeiro semestre de 2014, o ano da Copa do Mundo. Serão 9,5 mil m² adicionais de área bruta locável (ABL). O investimento total da expansão iniciada neste ano é de R$ 243,9 milhões. A receita anual do centro comercial em 2011 alcançou R$ 1,5 bilhão. O faturamento é o maior do grupo Multiplan, um dos líderes do segmento no Brasil, e resultou de 27,1 milhões de visitas.

Superintendente comercial do BarraShopping, Jussara Nova Raris destaca como importantes diferenciais das obras atuais a oferta de 628 vagas de estacionamento coberto e a construção de 4,2 mil m² de escritórios para aluguel. Faltando mais de um ano para a abertura do novo espaço, 32 das 45 novas lojas estão definidas ou em fase final de negociação.
Os dados confirmam o diagnóstico sobre o potencial de crescimento das vendas na região, a que mais cresce na cidade. Somente no primeiro semestre deste ano, as vendas atingiram R$ 724,9 milhões, um aumento de 8,7% em relação ao mesmo período do ano passado. "O resultado em vendas, somado ao intenso fluxo de clientes, que gira em torno de 100 mil pessoas por dia, são provas concretas de que temos condições de crescimento", afirma Jussara.
Para evitar a saturação, o shopping aposta na capacidade de conciliar a variedade de operações e o padrão de qualidade. "O shopping se mantém em constante renovação. Investimos em obras de modernização - até o final de 2013, por exemplo, todos os banheiros do complexo serão reformados - e na abertura de grifes almejadas, mantendo um mix de lojas dinâmico."

Corrida para Zona Oeste exige investimento em transportes




O Globo, Danielle Nogueira, 30/Nov

Aumento da população em áreas longe do Centro requer soluções de massa. Trens e metrô devem ser prioridade, dizem técnicos
O Rio de Janeiro se expande para a Zona Oeste. Dos dez bairros que mais crescem na capital, oito estão nessa área, segundo o IBGE. Camorim lidera as estatísticas, com crescimento populacional de 150,6% entre 2000 e 2010. Recreio e Barra da Tijuca também estão entre os que encabeçam a lista, com aumentos de 118,9% e 47,4%, respectivamente. Bem acima da variação da população carioca no período (7,8%).
Os novos moradores acompanham o movimento do setor imobiliário, que tem concentrado seus lançamentos na Zona Oeste devido à maior disponibilidade e preços mais baixos de terrenos que em outras regiões, como Zona Sul e Centro, onde muitos bairros estão encolhendo. São Cristóvão, por exemplo, é o bairro que mais perde gente no Rio. Em 2010, havia 30% menos moradores que no início da década.
A migração resulta ainda da prioridade dada aos investimentos públicos em infraestrutura na Zona Oeste, a reboque das Olimpíadas de 2016, e da fuga da população para condomínios fechados devido à violência. Embora esse movimento tenha perdido força com as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), foi forte nos anos 2000, o que fez de bairros como a Barra verdadeiros ímãs de gente.
A nova geografia demográfica vem criando desafios para a gestão pública de transportes. Como a maior parte dos deslocamentos é feita entre casa e trabalho, o governo tem pela frente a tarefa de unir os polos do município que concentram moradores aos centros geradores de empregos, sem agravar o já caótico trânsito na cidade.
Para especialistas, a solução de curto e médio prazo é investir no sistema público de transportes, com ênfase na redução do tempo de espera nos trens da Supervia e na expansão do metrô. A longo prazo, a estratégia deve ser acompanhada por políticas de habitação e desenvolvimento que estimulem a moradia onde está o emprego, e vice-versa.
Levantamento feito pelo especialista em planejamento urbano Mauro Osório mostra que a população carioca está concentrada na chamada Zona Suburbana (basicamente Zona Norte, excluindo Tijuca) e na Zona Oeste, que detêm, juntas, 79,3% dos residentes. A oferta de trabalho formal nas duas áreas responde por 46,9% do total. No Centro, ocorre o inverso. Enquanto 35,43% dos empregos formais estão lá, a região abriga apenas 4,71% dos moradores do Rio.
- Temos de estimular novas moradias na área de planejamento 1 (Centro e Zona Portuária), bem como o adensamento produtivo na área de planejamento 5 (antiga área rural do Rio, que responde por parte da Zona Oeste, como os bairros de Santa Cruz e Campo Grande). Ao mesmo tempo, precisamos desestimular a moradia na Zona Oeste, ao contrário do que vem sendo feito hoje - diz Osório, que coordena o Observatório de Estudos sobre o Rio da Faculdade de Direito da UFRJ.
Boa parte dos projetos que visam a melhorar a mobilidade urbana tem a Zona Oeste como eixo central. Entre eles estão os quatro corredores logísticos batizados de Bus Rapid Transit (BRT), que têm R$ 5,2 bilhões de investimentos públicos. Pensados em conjunto, os corredores tornarão mais fácil a vida de turistas e atletas que chegarem ao Rio para os Jogos Olímpicos de 2016, mas vão resolver parcialmente problemas dos moradores da cidade, dizem especialistas.
O primeiro BRT, a Transoeste, foi inaugurado em junho deste ano e liga Santa Cruz ao terminal Alvorada, na Barra. A Transcarioca, em obras, ligará a Barra ao Aeroporto Internacional Galeão/Tom Jobim. A Transolímpica, por sua vez, conectará o Recreio a Deodoro, no subúrbio da Central do Brasil. E a TransBrasil ligará Deodoro ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. Todas as vias estarão prontas até 2016, e estima-se que reduzirão em até 60% o tempo gasto no trajeto.
- Os BRTs são uma boa solução a curto e médio prazos, mas são suficientes? Provavelmente não. A maior parte das pessoas que se deslocam diariamente vai para o Centro. É preciso criar mais alternativas para ligar a Zona Oeste ao Centro, como uma linha dupla do metrô - diz Paulo Cézar Ribeiro, do Programa de Engenharia de Tranportes da Coppe/UFRJ.
Supervia amplia frota e revitaliza estações
Com investimento previsto de R$ 5,6 bilhões, a linha 4 do metrô ligará a Barra a Ipanema, numa linha contínua à que conecta o bairro da Zona Sul ao Centro. O ideal, diz Ribeiro, é que as composições que partissem da Barra seguissem para Botafogo, por exemplo. O especialista em transportes da Uerj Alexandre Rojas lembra que um ônibus transporta até cem pessoas, enquanto uma composição do metrô, até três mil. Daí sua relevância para desafogar o trânsito.
Rojas ressalta ainda a importância dos trens da Supervia. Para ele, é preciso não apenas modernizá-los como reduzir o intervalo entre eles, de modo a atrair mais usuários e, assim, diminuir o número de veículos em circulação.
A Supervia está investindo, em parceria com o governo do estado, R$ 2,4 bilhões até 2020 na modernização e expansão da frota, revitalização das estações e sinalização. Está prevista a compra de 120 trens chineses e a reforma de outros 73 até 2016. Uma leva de 29 composições (com quatro carros cada) já chegou ao Brasil, uma oferta adicional de cem mil lugares.
A promessa da companhia é que, com os novos trens, o tempo de espera dos usuários cairá para até três minutos no ramal Deodoro e para seis minutos nos demais ramais. Hoje, quem opta por esse meio de transporte tem de esperar pelo menos o dobro do tempo.

A tendência para 2013 é de valorização dos imóveis das Zonas Oeste e Norte, em função dos investimentos públicos e privados em mobilidade urbana.


Procura maior que a oferta: investimento sem risco

O Globo, Projetos de Marketing, 30/Nov


A procura por imóveis pela população do Rio de Janeiro tem sido maior que a oferta do mercado, o que faz com que os negócios nesta área representem um investimento muito seguro e rentável, sem risco de perda para o comprador. A avaliação é do presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário do Rio de Janeiro (Ademi-RJ), José Conde Caldas, que considera o momento muito favorável à aquisição de imóveis.
"Sempre que existir uma demanda maior que a oferta, o negócio será rentável. E é o que acontece com este mercado no Brasil inteiro. Mas, sem dúvida, este é um fenômeno que se aplica bem ao Rio de Janeiro", observa Caldas.
O diretor de Incorporações da Dominus, Marcelo Oliveira, endossa a avaliação do dirigente e diz que esta é a hora ideal para se adquirir bens imóveis, tanto para quem quer morar quanto para investimento." É um momento perfeito para comprar um apartamento, pois quem tem dinheiro aplicado em renda fixa hoje está perdendo para a inflação", opina.
Mobilidade x valorização
A análise feita pela ADEMI-RJ mostra que a tendência esboçada para 2013, por causa dos investimentos públicos e privados em mobilidade urbana - o Bus Rapid Transpor (BRT) TransOeste e o corredor expresso em construção entre bairros das Zonas Oeste e Norte, por exemplo -, é de valorização dos imóveis localizados nas duas regiões.
Para José Conde Caldas, bairros como Santa Cruz (Zona Oeste), Méier e Madureira(Zona Norte) e Campo Grande (Zona Oeste) estão no topo da lista dos locais que receberão mais lançamentos imobiliários, pela grande disponibilidade de terrenos. "Os bairros que ficaram décadas a fio sem receber lançamentos serão alvos de grandes construtoras", anunciou o executivo.

A experiência da Ademi-RJ no setor revela que o perfil do comprador de imóveis no Rio de Janeiro ainda é, preferencialmente, voltado à aquisição com fins de habitação. Segundo ele, grande parte dos interessados, um percentual acima de 80%, quer o imóvel para moradia final. "A grande valorização deste mercado, registrada nos últimos anos, atrai investidores de olho na oportunidade de locação dos imóveis. Eles representam algo entre 10 e 12%, o restante são investidores para compra e venda", afirma o presidente da entidade.
Diferença entre regiões
Embora não haja um padrão médio de valorização para o município inteiro, por causa da diferenciação expressiva entre bairros e regiões, José Conde Caldas qualifica como "alto" o nível de rentabilidade alcançado a partir da compra de um imóvel. Ele usa como exemplo o Leblon, na Zona Sul, e a Tijuca, na Zona Norte.
"O Leblon teve valorização de 100% nos últimos três anos. A Tijuca também teve boa valorização, algo entre 40 e 50%", afirmou ele, que prevê novidades a partir do ano que vem, apesar de reconhecer que os bairros da Zona Sul carioca são os mais valoriza dos. As novidades antevistas pelo diligente são decorrentes do fato de os bairros da Zona Sul serem áreas consolidadas, que darão espaço a outras regiões.
Para quem tem um dinheiro guardado mas ainda está em dúvida sobre onde aplica suas economias, o presidente da Ademi-Rio recomenda a compra de imóveis, que são investimentos bastante seguros e, diante do aquecimento do mercado, de fácil comercialização em caso de necessidade de venda "Investir em imóveis é um grande negócio. Em São Cristóvão, por exemplo, quem investiu na compra de imóveis na planta, teve lucro de 200%, em apenas quatro anos. O mercado anda muito aquecido e, dependendo da localização, a venda do imóvel se concretiza em cerca de 30 dias", informou.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Aprenda a fazer uma horta criativa com pouco espaço


publicado em 26/09/2012 às 15:03 ,
atualizado em 02/10/2012 às 9:30
Fonte: ZAP Imóveis
Horta na janela (Fotos: Divulgação)
Ter uma horta em casa não é mais um privilégio de poucos ou apenas de moradores do interior. Hoje, não há quem não tenha um espaço que possa abrigar um vasinho de hortelã ou de salsinha. Qualquer ‘cantinho’ na área de serviço ou na própria bancada da cozinha é possível cultivar com muita criatividade alguns temperos, basta querer.
De acordo com Marcos Brancher, paisagista e sócio diretor da MbFlores, quem mora em apartamento e dispõe de um terraço gourmet, o espaço é o ideal. “Use a parede lateral para criar uma horta vertical em vasinhos. Além de agradar e ser útil aos cozinheiros de plantão, as ervas e temperos dão um charme especial ao ambiente. A horta também pode ficar dentro de casa. Na cozinha, pode-se aproveitar a janela da pia para distribuir vasos, de diversos tamanhos e formas, com vários temperos. O segredo é usar a criatividade”, completa o paisagista.
Cuidados – Brancher diz que, ao contrário do que se pensa, o cultivo de temperos deve ser cuidadoso. “Cuidar bem das ervas garante a boa evolução da planta e, como consequência, um valor condimentar mais alto”, completa.
Horta na sapateira
Para começar, o especialista no assunto recomenda a compra de mudas em fornecedores certificados e de confiança. “Se houver tempo e paciência para esperar a muda crescer, uma opção interessante são as sementes. Também é essencial reservarmos um local bem iluminado. De preferência, deixe a sua horta em um local com sol direto em pelo menos parte do dia. Em imóveis, as sacadas e a área de serviço costumam ser bons locais”, sugere.
O vaso de jardineira também tem papel importante na sobrevivência das plantas. Escolha o que melhor se adequar ao seu local, não há regras. Mas há algumas recomendações básicas como:
- Os vasos devem possuir drenos (furos embaixo) para o excesso de água escorrer.
- Vasos mais baixos secam mais rapidamente. Prefira vasos de 10 ou mais centímetros de altura.
Para hortas em vasos, geralmente as ervas aromáticas, bem como as medicinais, são as melhores opções, pois precisam de pequenas quantidades por vez e geralmente produzem constantemente. Algumas espécies são ideais para este cultivo como: cebolinha, salsinha, manjericão, manjerona, hortelã, erva-doce, erva-cidreira etc. “Após o plantio, regue bem os vasos, e mantenha-os em um local bem iluminado. Na primeira semana, evite mantê-los sob o sol direto por muito tempo. Regue todo dia, ou uma vez a cada dois dias, dependendo do ambiente. Mantenha o solo levemente úmido, mas não mantenha encharcado por longos períodos. Lembre-se que quanto maior o vaso, mais lentamente ele secará”, finaliza o paisagista.
Horta com pegador de cereal
Se desejar, adube o vaso com pequenas quantidades de húmus, adubos minerais ou adubos líquidos. Evite exageros de adubos, já que o exagero pode levar à “queima” da planta, o que pode matá-la.
Replante de vez em quando. As pequenas plantas não duram pra sempre, uma hora começarão a exibir um mau aspecto. Quando isso ocorrer, você deverá replantar as mudas, utilizando o do plantio, devendo-se trocar a terra do vaso. Se folhas doentes aparecerem, remova as mesmas imediatamente, para que a doença não se espalhe. Se insetos atacarem, remova-os manualmente ou lave-os sob água corrente.

Saiba como manter sua casa organizada



publicado em 13/11/2012 às 11:20 ,
atualizado em 19/11/2012 às 15:43
por Olivia Caires | Fonte: ZAP Imóveis

A vida de quem trabalha fora e tem a responsabilidade de cuidar da casa é tão corrida que manter o imóvel organizado pode ser uma maneira de economizar tempo. Um guarda-roupa desarrumado, por exemplo, requer muitos minutos a mais na hora de se aprontar para sair. Manter o lar em ordem parece tarefa difícil, mas algumas medidas simples podem ajudar a diminuir o desgaste desta exaustiva rotina.
Mantenha em local de fácil acesso os utensílios de cozinha que você utiliza no dia a dia (Fotos: Banco de Imagens/Think Stock)
De acordo com a consultora Heloisa Sunfeld, o primeiro passo para manter a casa em ordem é planejar o local exato de cada coisa. Além disso, é preciso criar um hábito que é muito importante para a organização: “Tudo o que for retirado do lugar, deve voltar para onde estava. Assim nunca fica a dúvida de onde o objeto foi deixado”, ensina a profissional.
Chave do carro, por exemplo, é algo comum de se perder dentro de casa, principalmente quando o veículo é de uso comum da família. “O recomendado é ter um lugar especial para colocá-la toda vez que entrar em casa. O local pode ser um porta-chaves aplicado na parede ou até mesmo uma vasilha bonita ao lado da porta de entrada. O importante é lembrar sempre de deixá-la no ambiente escolhido”, orienta Heloisa.
Tenha no banheiro um item extra de tudo o que você usa para poder fazer a reposição assim que o produto acabar
Cozinha - “Tudo o que a pessoa usa em sua rotina precisa ficar em um local de fácil acesso”, orienta a profissional. Copos de água, por exemplo, devem ficar sempre perto do filtro ou da geladeira, assim como todos os utensílios de cozinha perto do fogão para facilitar e agilizar o preparo das refeições.
Deixe os utensílios mais usados à mão e tudo o que utilizar somente em ocasiões especiais pode ficar em um lugar mais alto. “Refratários e panelas que não fazem parte do dia a dia podem ficar guardados em uma prateleira mais distante”, diz a profissional. Aquela louça especial e o cristal que você só usa em dia de festa podem ficar dentro da caixa, protegidos em um armário. “Assim que forem usados, eles devem ser lavados e já podem voltar à embalagem”, recomenda.

Armário de roupa – As vestimentas mais utilizadas devem estar localizadas em uma parte mais prática do armário. As roupas de festas e as que forem de uma estação oposta devem ser guardadas em locais diferentes para evitar a bagunça. Heloisa recomenda que o guarda-roupa seja organizado por assuntos. “Coloque vestido com vestido, blusas com blusas e assim por diante. Desta maneira é mais rápido para se arrumar, pois não é preciso procurar calças entre as camisas.”Despensa –

 Disponibilizar os mantimentos em um armário ajuda a mantê-los organizados. “Se possível, deixe as caixas e pacotes de alimentos e demais produtos já abertos em um local ou prateleira separada, evitando abrir dois iguais ao mesmo tempo”, aconselha a consultora. Outra dica importante é criar uma lista dos itens que precisam ser repostos. O velho e bom bloco de notas deve estar à vista, com uma caneta ao lado.
“Ao chegar em casa e trocar de roupa, já coloque as peças usadas no cabide ou as ponha para lavar. Assim, ao se vestir na manhã seguinte, você retira do armário o visual do dia e já devolve para o guarda-roupa o da noite anterior”, sugere a organizadora.
Sapateira – A maneira indicada por Heloisa para guardar os sapatos é interessante. Muitas pessoas guardam os pares juntos, na mesma prateleira. “Minha sugestão é de que se coloque lado a lado todos os modelos do pé direito e os seus pares logo atrás”, indica. Após usar um par, devolva-o para seu lugar.
Após experimentar ou usar os sapatos, guarde-os em local adequado para evitar a bagunça
Banheiro – Faça um pequeno estoque com um item de cada produto, como um sabonete a mais, xampu e papel higiênico, entre outros. “É muito desagradável começar a escovar os dentes, por exemplo, e notar que a pasta acabou e não há outra nova no ambiente para repô-la”, diz Heloisa. Portanto não esqueça: sempre que tirar algo da reposição, recoloque outro no lugar.
Livros, DVDs e CDs – O critério de organização desses itens varia de pessoa para pessoa. Há quem prefira separá-los por ordem alfabética. Outros por temas e assuntos. “Existe no mercado torres para guardar os CDs e DVDs que abrigam muitas caixinhas e são ótimas para quem tem pouco espaço. Quem tiver um ambiente maior pode optar por um projeto com o marceneiro e criar um compartimento com divisórias”, diz Heloisa.

Fim de ano pode ser boa época para comprar imóvel



Portal Exame, 27/nov

Oportunidades podem valer se comprador já queria comprar um imóvel
Este final de ano pode ser um bom momento para quem já vinha procurando imóveis. Além da desaceleração da alta dos preços no mercado imobiliário, algumas construtoras oferecem descontos ou melhores condições de negociação neste período, de olho no maior poder de compra dos consumidores, que recebem o 13ºsalário, e na redução dos estoques para alcançar um bom fechamento anual.
Como a adoção de uma estratégia mais agressiva de vendas depende da condição de cada construtora, e não apenas do fator sazonal, a orientação é aproveitar boas oportunidades se a intenção já era comprar um imóvel, mas não encarar o momento como uma chance única de conseguir bons preços na compra do imóvel.

Segundo especialistas, o cenário é propício para que algumas oportunidades surjam principalmente entre as construtoras que possuem capital aberto, uma vez que, com as ações negociadas em Bolsa, elas precisam alcançar certas metas e mostrar bons resultados aos acionistas nos balanços trimestrais.
Para isso, algumas delas buscam oferecer promoções para reduzir seus estoques e aumentar o fluxo de caixa. "Algumas empresas fazem promoções ostensivamente, anunciam descontos, mas outras acabam apenas oferecendo melhores condições nos plantões de vendas", explica o professor titular de real estate da Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima. Algumas boas ofertas, como ele acrescenta, podem não estar estampadas em anúncios, massim aparecer durante o momento da transação ou da negociação.

Luiz Fernando Gambi, diretor de comercialização e marketing do Secovi-SP, complementa que muitas empresas acabam trabalhando seus descontos de forma mais "banal", sem grandes alardes. "Muitas empresas, quando querem incentivar as vendas, comunicam aos seus canais de venda que estão flexibilizando sua tabela de desconto. Elas avisam aos vendedores que se antes eles poderiam dar descontos de 2%, agora podem trabalhar com 3%", diz.

Marcelo Tzik, diretor de incorporação da construtora Even, afirma que o final de ano é um momento em que a construtora busca aproveitar a maior disponibilidade de renda dos consumidores por causa do décimo terceiro e também a maior intenção de compra de algumas pessoas que pretendiam comprar seu imóvel em 2012, mas ainda não o fizeram. Mas, ele explica que as oportunidades são muito mais condicionadas à necessidade de desovar unidades em estoque em um determinado momento, ou ao tipo de produto oferecido do que ao encerramento do ano.

Para encontrar maiores descontos nesta época, uma dica dos especialistas é partir do comprador a oferta de melhores opções de pagamento. Oferecer uma entrada maior, por exemplo, é algo que pode gerar descontos durante o ano todo, mas no final do ano a oferta pode surtir ainda mais efeito se a construtora estiver em busca de melhores resultados antes do ano acabar.

Bom momento do mercado
Além destes fatores que podem facilitar a compra no final de ano, a desaceleração na alta dos preços dos imóveis nos últimos meses também vem favorecendo a comercialização. No mês de outubro, a alta dos preços de imóveis medida pelo índice FipeZap foi a menor desde o início da série histórica em setembro de 2010. Nas regiões pesquisadas, que incluem sete capitais e o Distrito Federal, os preços subiram apenas 0,80% em média de setembro para outubro.
O professor da Politécnica da USP explica que o mercado esteve trabalhando até o primeiro semestre de 2011 com preços crescentes e agora a tendência é de acomodação. "No primeiro semestre de 2011 avaliamos que havia uma gordura especulativa nos preços. De lá para cá, os preços vêm se acomodando para baixo e eu considero que estejam adequados neste momento", diz.

O diretor de marketing do Secovi avalia que o mercado imobiliário está entrando em uma fase melhor para os compradores. "Ainda estamos com um crescimento acima da inflação, mas a explosão que estava acontecendo nos preços está diminuindo e entra em uma parte da curva mais favorável". Segundo ele, a partir de agora quem está procurando imóveis pode começar a encontrar melhores negócios, e a situação pode melhorar ainda mais no ano que vem.

Cuidados
Ainda que todos os fatores levantados indiquem que os compradores podem se beneficiar neste final de ano, é importante que a decisão da compra seja planejada. Grandes "saldões", descontos, brindes e vendas diretas com as construtoras são jogadas de marketing que podem ser muito bem-vindas, mas não devem ser o fator norteador da compra.

Conforme Rocha Lima explica, a compra de um imóvel, em muitos casos, representa o gasto mais alto da família, por isso é preciso ter cautela. "Um imóvel não é uma mercadoria que você entra na loja e compra. É uma decisão lenta, que exige reflexão, exige um olhar de 20 anos para frente e, em um horizonte mais curto de tempo, exige um olhar sobre a estabilidade do emprego e a capacidade de pagamento".
As eventuais promoções de final do ano e as valorizações mais modestas, portanto, não devem acelerar a compra. O processo costuma ser demorado e durar cerca de seis a sete meses, segundo o professor da Politécnica. Por isso, fechar o negócio em um mês apenas pela motivação da promoção pode não ser uma boa decisão.

Gambi também acrescenta que de fato algumas empresas, para demonstrar aos acionistas resultados, reforçam as vendas em períodos de mudança de trimestre, mas mesmo assim elas não são capazes de oferecer descontos tão altos. "Elas podem estar dispostas a abrir mão de um pequeno lucro, mas olhando os balanços das empresas de capital aberto, a maior parte das incorporadoras têm margem de lucro de 11%, 12%. Então, se elas oferecerem 12% de desconto, elas não ganham nada", afirma.
Portanto, segundo o diretor do Secovi, muitas vezes descontos superiores a 12% podem ser impraticáveis e sinalizar que o imóvel tem algum tipo de problema que tem impedido sua venda.
O professor da Politécnica da USP explica que o mercado esteve trabalhando até o primeiro semestre de 2011 com preços crescentes e agora a tendência é de acomodação. "No primeiro semestre de 2011 avaliamos que havia uma gordura especulativa nos preços. De lá para cá, os preços vêm se acomodando para baixo e eu considero que estejam adequados neste momento", diz.
O diretor de marketing do Secovi avalia que o mercado imobiliário está entrando em uma fase melhor para os compradores. "Ainda estamos com um crescimento acima da inflação, mas a explosão que estava acontecendo nos preços está diminuindo e entra em uma parte da curva mais favorável". Segundo ele, a partir de agora quem está procurando imóveis pode começar a encontrar melhores negócios, e a situação pode melhorar ainda mais no ano que vem.

Cuidados
Ainda que todos os fatores levantados indiquem que os compradores podem se beneficiar neste final de ano, é importante que a decisão da compra seja planejada. Grandes "saldões", descontos, brindes e vendas diretas com as construtoras são jogadas de marketing que podem ser muito bem-vindas, mas não devem ser o fator norteador da compra.
Conforme Rocha Lima explica, a compra de um imóvel, em muitos casos, representa o gasto mais alto da família, por isso é preciso ter cautela. "Um imóvel não é uma mercadoria que você entra na loja e compra. É uma decisão lenta, que exige reflexão, exige um olhar de 20 anos para frente e, em um horizonte mais curto de tempo, exige um olhar sobre a estabilidade do emprego e a capacidade de pagamento".

As eventuais promoções de final do ano e as valorizações mais modestas, portanto, não devem acelerar a compra. O processo costuma ser demorado e durar cerca de seis a sete meses, segundo o professor da Politécnica. Por isso, fechar o negócio em um mês apenas pela motivação da promoção pode não ser uma boa decisão.
Gambi também acrescenta que de fato algumas empresas, para demonstrar aos acionistas resultados, reforçam as vendas em períodos de mudança de trimestre, mas mesmo assim elas não são capazes de oferecer descontos tão altos. "Elas podem estar dispostas a abrir mão de um pequeno lucro, mas olhando os balanços das empresas de capital aberto, a maior parte das incorporadoras têm margem de lucro de 11%, 12%. Então, se elas oferecerem 12% de desconto, elas não ganham nada", afirma.

Portanto, segundo o diretor do Secovi, muitas vezes descontos superiores a 12% podem ser impraticáveis e sinalizar que o imóvel tem algum tipo de problema que tem impedido sua venda.

Construção: custo sobe 6,93 no ano



Monitor Mercantil, 27/Nov

O índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas (FGV), aumentou 0,23% em novembro, variação ligeiramente inferior à de setembro (0,24%). No acumulado do ano, o índice apresentou variação de 6,93% e, nos últimos 12 meses, 7,3%.
O resultado foi influenciado pelo grupo de despesas materiais, equipamentos e serviços, que sofreu decréscimo, passando de 0,49% para 0,22%.


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Acaba retrofit de casarão em Laranjeiras



O Globo, Pelos 4 Cantos, 25/Nov

Palacete do fim do século XIX volta a ter função residencial
Construído em estilo eclético, o Palacete do Morro da Graça, em Laranjeiras, foi residência do senador Pinheiro Machado - que dá nome à rua onde está localizado - entre o fim do século XIX e início do XX, abrigou uma empresa de engenharia e o colégio Sacre-Coeur de Jesus. Em 2008, sediou uma edição do Casa Cor. Agora, retoma sua vocação original: a residencial. Reformado pela incorporadora Rossi, o Parque Laranjeiras acaba de ser entregue aos moradores.


No casarão, que tem a fachada, o hall e parte do jardim frontal tombados pelo município, foi mantido o piso em ladrilho hidráulico do hall e a fachada ganhou a cor da época de Pinheiro Machado, descoberta durante as obras.
- Em uma das paredes do hall, até deixamos exposta a prospecção cromática que fizemos para mostrar as várias cores que o imóvel já teve. Assim, todos vão poder conhecer um pouquinho da história desse patrimônio da cidade - destaca Rodrigo Lorenzo, supervisor de incorporação da Rossi.

Com três andares, o imóvel agora tem 16 apartamentos entre 60 e 95 metros quadrados. Dez deles, são lofts. No primeiro andar, fica a área de lazer com salões de festa e de jogos, piano-bar, espaço gourmet e sala de leitura. A área verde ganhou paisagismo de Benedito Abbud, piscina, churrasqueira, playground e pergolados. Um prédio já existente no terreno e que abrigava escritórios também foi adaptado para o uso residencial. Agora, tem 42 apartamentos de três e quatro quartos. Um terceiro bloco foi construído seguindo características da fachada do casarão para dar unidade ao conjunto.


A capital da arquitetura



O Globo, Ancelmo Gois, 09/Nov

A tona do mestre Oscar Niemeyer e de Afonso Eduardo Reidy (que nasceu em Paris, mas foi criado no Rio) pode se transformar, quem sabe?, numa espécie de capital da arquitetura mundial.
O projeto, do Pátio da Marítima, conjunto de prédios de mais de mil metros quadrados a ser construído no Porto Maravilha, é do renomado arquiteto inglês Norman Foster, 77anos, autor, entre outros, do Estádio de Wembley, em Londres, da cúpula do Reichstag em Berlim, e da Torre Hearst, em Nova York. 
Foster se junta a outros medalhões da arquitetura internacional como Christian de Portzamparc, Santiago Calatrava, Richard Rogers, Bernard Villemot, Philippe Starck, Chad Oppenheim e Zaha Hadid, que também executam ou estudam projetos no Rio. 

Em tempo: o Pátio da Marítima é um projeto da incorporadora Tishman Speyer,dona de outros marcos, como o Rockfeller Center e o Chrisler Building, em Nova York.

Investimento de R$ 7 bilhões muda a face do Porto do Rio


Brasil Econômico, 13/nov

Com projeto similar ao de Puerto Madero, em Buenos Aires, e com significativo atraso em relação a outros países, o Porto do Rio começa a ganhar nova cara com o Projeto Porto Maravilha, orçado em R$ 7,6 bilhões e realizado por meio de uma parceria público-privada. A previsão é de que as obras sejam concluídas até 2015. Do total, R$ 4,1 bilhões serão aplicados em revitalização, reurbanização e infraestrutura e os R$ 3,5 bilhões restantes representam prestação de serviços municipais.

Segundo Sérgio Lopes, diretor financeiro da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp), em pouco mais de um ano de obras, os recursos já estão garantidos e o cronograma está adiantado. Até o momento, R$ 1 bilhão já foram empregados. O projeto inclui uma das intervenções mais discutidas pelos cariocas: a derrubada do elevado da Perimetral.

A vocação imobiliária da área, com potencial de construção de quatro milhões de metros quadrados, tem se confirmado, com o interesse de grandes empresas, algumas com as obras já iniciadas. "Grandes empresas, como a Tishman, já começaram a construir. Temos 70 projetos aprovados e outros 39 estão em análise na prefeitura", diz Lopes.

Além de hotéis e centros de convenções, importantes para que a cidade torne um centro de negócios cada vez mais forte, a área vai abrigar diversos edifícios comerciais. Para Marcelo Haddad, diretor-executivo da Rio Negócios, agência promotora de investimentos na capital carioca, o aumento da oferta de escritórios na região vai ser importante para combater uma das principais críticas dos empresários que desejam vir para o Rio: o custo.

"Várias empresas falam que o Rio é caro. Com a oferta de escritórios, nossa capacidade de atração de negócios se multiplica", explica Haddad, ressaltando, porém, que o projeto vai ser relevante também para as outras áreas centrais do Rio. "O Porto Maravilha vai trazer para a cidade do Rio uma qualidade de instalações rara no Centro. Vai gerar atração, mas também migração. Parte deste Centro 'atual' deve começar a se qualificar quanto às instalações, para não perder seus clientes para o Porto", completa.

A revitalização e o fato de cada vez mais empresas se instalarem na região devem incentivar que o número de moradores locais salte dos atuais 20 mil para mais de 100 mil até o final das obras. Apenas o Porto Olímpico - que englobará equipamentos não esportivos para a Olimpíada de 2016, como a Vila de Mídia, a Vila dos Árbitros, além de dois centros de tecnologia e logística - vai ter 1330 apartamentos, que após os Jogos, serão postos à venda para servidores públicos municipais. Entre as obras que em breve vão mudar a paisagem do Porto do Rio, estão o Centro Cultural José Bonifácio, o Museu de Arte do Rio, a revitalização dos galpões da Gamboa e o Museu do Amanhã, que será entregue ao público em julho de 2014.

Empresas migram para região central da cidade

O número de empresas que se instalará na área do Projeto Porto Maravilha cresce a cada dia. Fontes do setor garantem que a Oi tem projetos para mudar a sua sede para a região (apesar de a companhia não confirmar a informação), acompanhando a decisão tomada pela GVT, que investiu R$ 5 milhões na reforma de um prédio no local, e o Banco Central do Brasil, que vai empregar R$ 80 milhões em sua nova sede. O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) também prevê se instalar na região.

Investimento de R$ 7 bilhões muda a face do Porto do Rio

Confirmando a vocação da cidade do Rio para tecnologia, a Microsoft foi a última empresa a anunciar R$ 200 milhões para a revitalização de um prédio histórico na região, que vai abrigar uma aceleradora de negócios, um Laboratório de Tecnologia Avançada e um centro de desenvolvimento da plataforma de busca da companhia, o Bing. No primeiro semestre, a Cisco havia anunciado R$ 50 milhões para a instalação de um Centro de Inovação, na Avenida Presidente Vargas, que apesar de distante da área principal, faz parte do projeto de revitalização da Zona Portuária. A área do Porto Maravilha abriga o Centro de Operações da Prefeitura do Rio e em breve englobará também o Centro de Segurança do Governo do Estado.

Os edifícios comerciais serão um dos destaques da região do Porto do Rio. Grandes empresas, como Tishman Speyer, MDL Realty, CHL, São Carlos, Fibra Experts, além da Sandria Projetos e Construções anunciaram investimentos. Especula-se ainda que, em vez de construir uma nova sede, a Oi poderia ocupar um dos prédios da MDL.

Segundo Marcelo Haddad, diretor-executivo da Rio Negócios, as empresas são atraídas porque a cidade está próxima dos centros comerciais e industriais do país; possui um complexo educacional de engenharia quatro vezes melhor do que outras cidades; abriga grandes empresas, como Vale e Petrobras; e capta talentos. "O acesso ao capital é outro atrativo. É aqui que estão Finep, BNDES e os fundos de pensão", finaliza.

Nome sujo para morador que atrasar o condomínio


O Dia, 13/nov

Quem deixar de pagar o condomínio pode ter o nome incluído na lista negra do serviço de proteção ao crédito. É o que prevê o novo Código Civil, que vai à votação hoje às 14h30, em Comissão Especial na Câmara e deve começar a valer em 2014.

A nova medida, que vai compor o conjunto de leis, promete fechar o cerco contra moradores que deixam de pagar a taxa condominial. Isso porque, no momento que o síndico acionar a Justiça exigindo o pagamento das taxas em atraso, o nome do réu (inadimplente) irá para o SPC, até que a ação seja julgada ou as partes entrem em conciliação.

Outra novidade é a agilidade no julgamento da ação. Especialista em Direito Imobiliário, Arnon Velmovitsky explica que hoje as ações por inadimplência levam em média dois anos para serem julgadas. Pelo novo código, os boletos de cobrança passarão a valer como títulos para execução imediata.

Segundo dados do Secovi-Rio (Sindicato da Habitação) de setembro, o nível de inadimplência em prédios residenciais da capital chega a 10,17%. Para o diretor da APSA, administradora de condomínios, Leonardo Schneider, o aumento na impontualidade do pagamento de condomínio tem relação direta com a redução da multa por atraso - de 20% para 2%.

"Desde 2003, com a mudança do Código Civil, o número de pessoas que atrasam o pagamento em até 30 dias cresceu cerca de 40%", avalia.

ATENÇÃO AOS BOLETOS

Especialista em Direito Imobiliário e atual presidente da Comissão de Direito Imobiliário do IAB (Instituto dos Advogados Brasileiros), Arnon Velmovitsky, orienta que o consumidor tenha, agora, mais atenção aos boletos de cobrança do condomínio. Dessa forma, ele evita, que o síndico entre com um processo de cobrança na Justiça e o nome dele vá parar no Serviço de Proteção ao Crédito - SPC ou Serasa.

CONCILIAÇÃO

Quando as contas apertarem em casa, a saída é procurar o síndico e ter uma conversa franca. "Quem não puder pagar o condomínio em dia deve negociar com o síndico ou com a administradora do imóvel. Uma vez protestado o título bancário, o nome da pessoa será incluído nas listas de devedores", explica o advogado Arnon Velmovitsky.

FALÊNCIA

Para Jayme Rocha, do escritório Taunay & Rocha Advogados, não só os devedores saem perdendo com a dívida. "A falta de rigor tem levado as administradoras praticamente à falência, prejudicando os moradores", alerta o especialista.

SEM VOZ

De acordo com o Artigo 1.335 do atual Código Civil, o morador que deve condomínio não pode votar e nem participar das assembleias deliberativas.

DESPEJO

Além de ficar fora das decisões do condomínio, o inadimplente corre o risco de ter a moradia apreendida para pagar as dívidas, mesmo que seja o único imóvel da família.