sexta-feira, 1 de junho de 2012

Casa Cor começa em São Paulo esta semana




Quem gosta de decoração e mora em São Paulo poderá conferir a partir desta terça-feira (29) até o dia 22 de julho o evento mais esperado do ano para o setor, o Casa Cor 2012. Esta é a 26ª edição da programação que envolve arquitetura, decoração e urbanismo e será realizada no Jockey Club (Av. Lineu de Paula Machado, 1173). O tema deste ano é “Moda. Estilo. Tecnologia” e homenageia a top model brasileira Gisele Bündchen.
Espaço criado por Francisco Calio. A obra é chamada "Suíte Márcio Moraes", homenagem ao autor do livro "Companhia de Viagem" (Fotos: Olívia Caires/ZAP Imóveis)
“O maior legado nesses 26 anos de evento é a valorização do profissional de arquitetura, decoração e paisagismo”, afirma Angelo Derenze, presidente da Casa Cor. Esta edição reverencia a moda através de estampas e materiais inspirados no mundo fashion. Este ano a programação inclui três mostras: Casa Cor, Casa Hotel e Casa Talento Fashion. “O brasileiro começou a mudar o conceito de decoração quando começou a viajar mais. A partir daí, começou a se inspirar nas redes hoteleiras, querendo ter ambientes parecidos em sua própria casa”, diz Derenze.
Caixa Econômica Federal exalta a sustentabilidade em seu espaço, trazendo bolsas de tecido como vaso para plantas e mesa feita de caixa de ovos
Há uma programação especial para crianças aos finais de semanas, que oferece oficinas culturais com jardinagem, reciclagem e culinária, entre outros. O ingresso custa R$ 39 de terça à sexta e R$ 45 aos sábados, domingos e feriados. Há também a possibilidade de pagar R$ 75 pelo passaporte, que dá direito a visitar a mostra todos os dias. A expectativa da Casa Cor é de receber nesta edição180 mil visitantes.
Ambiente "Home Theater", criado por Andrea Teixeira e Fernanda Negrelli


Custo da portabilidade do crédito imobiliário pode cair pela metade




Quem tenta transferir uma dívida habitacional de um banco para outro, em busca de um juro mais baixo, encontra duas barreiras: a burocracia e os custos. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, já sinalizou que o governo pretende melhorar as condições da chamada portabilidade do crédito imobiliário. Segundo a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp), dentre as mudanças – ainda não anunciadas – uma das possibilidades em estudo é facilitar o trâmite em cartório, com corte das taxas pela metade.
Governo deve anunciar, nos próximos dias, medida para facilitar a portabilidade do crédito imobiliário (Foto: divulgação)
Para se ter uma ideia, nos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o custo de R$ 1.174 poderia cair pela metade, em R$ 556, considerando as taxas cobradas pelos cartórios paulistas.
“Estamos participando de reuniões com representantes do setor financeiro para encontrar uma maneira menos burocrática e onerosa para fazer a portabilidade, considerando os custos em cartório”, afirma o vice-presidente da Arisp, Francisco Ventura Toledo. Segundo ele, os estudos estão em fase final, até mesmo pela pressão do governo.
PROPOSTA - Hoje, ao fazer a portabilidade de um crédito habitacional, o consumidor tem dois gastos em cartório. Um é o registro da mudança do banco credor na matrícula do imóvel. Outro é a averbação do novo contrato de alienação. Em São Paulo, esse valor somado chega a até R$ 1.174 para imóveis financiados pelo SFH em função de desconto garantido por lei. Ou R$ 2.348 para imóveis fora do SFH avaliados em até R$ 500 mil.
A proposta em estudo vê a possibilidade de exigir apenas duas averbações, que são mais baratas que o registro em matrícula. A primeira delas aconteceria entre o banco originário e o novo credor, e poderia ser feita eletronicamente. E a segunda envolveria o novo banco e o mutuário. De acordo com Toledo, da Arisp, para fazer a mudança os bancos podem se valer de um artigo já existente na lei que regula o SFH, sem necessidade de nova legislação.
CUSTOS – Transferir a documentação do imóvel no cartório é um dos pontos que pesam mais nos custos da portabilidade da dívida habitacional. “Se o financiamento já está no final, a vantagem do juro menor pode não compensar a troca diante do gasto com a documentação”, avalia o educador financeiro Reinaldo Domingos.
Outra taxa cobrada pelos bancos é de uma nova avaliação do imóvel, pré-requisito para a transferência. A avaliação custa entre R$ 400 e R$ 1.215 nas principais instituições (veja tabela). Além disso, existe a taxa de administração do contrato. “Tudo isso deve ser considerado pelo cliente ao fazer a simulação da portabilidade de uma dívida habitacional”, diz Domingos.


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