sexta-feira, 29 de junho de 2012



Espaços são integrados a cômodos ou transformados em ambientes diversos: de lavabo a closet.



Quarto de serviço virou cantinho de leitura (à direita), em projeto das arquitetas Fabiana Visacro e Laura Santos, da VS Design
Foto: Divulgação




RIO - Elas estão em alta até na TV, como mostra o sucesso das “empreguetes” de “Cheias de Charme” novela das sete da Rede Globo. Mas talvez justamente por isso o quarto de empregada tenha se tornado um cômodo meio ultrapassado, considerando que elas ganharam um status maior e que raramente dormem nas casas onde trabalham. Daí muita gente querer transformá-lo em outro espaço, dando novos usos para o ambiente que estava ocioso.
O arquiteto Thoni Litsz já transformou, em projetos diversos, os quartinhos em closet, lavabo, lavanderia e até em quarto reversível, voltado para a sala de estar. Em outro caso, usou o ambiente como extensão da cozinha, aumentando-a.
— A maior parte das plantas permite que o espaço seja repaginado. E o importante é ser útil, de fato. Porque a maioria dos clientes me pede que transforme o quartinho justamente porque ele está ali sem ser usado — conta o arquiteto.
A arquiteta Estela Nettoratifica também já aumentou um cômodo, com a incorporação do então quartinho. Foi o banheiro da suíte de um rapaz solteiro:
— Ele queria um banheiro maior, com banheira, ducha, cabine para bacia etc. Criei um cômodo mais amplo e mais funcional.
Pequenos escritórios, quartos de costura, ateliês e espaços de leitura são outras opções nas quais os quartos podem ser transformados.
— Tudo depende da criatividade e da necessidade do cliente — diz a arquiteta Fabiana Visacro, da VS Design, que fez de um quarto de serviço um cantinho de leitura, junto com a arquiteta Laura Santos. — Fizemos uma decoração remetendo à cidade de Tiradentes, que é muito apreciada por nossos clientes. Como o espaço era pequeno, retiramos uma das paredes e a porta, proporcionando a integração com a sala de jantar e a cozinha.






Publicado:

Índice Nacional de Custo da Construção tem leve alta em junho


Variação de 1,31% foi puxada por crescimento do valor da mão de obra




RIO - O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) registrou leve alta e ficou em 1,31% em junho, frente a 1,30% de maio. No acumulado do ano, o índice apresenta variação de 4,98% e, nos últimos 12 meses, a taxa chega a 7,03%. Medido pela FGV, o INCC-M foi calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 de maio e 20 de junho.
A leve alta foi motivada por um acréscimo no grupo “mão de obra”, que registrou variação de 2,28% em junho, ante 2,22% em maio. A mão de obra auxiliar (2,44%) foi o item com maior elevação, uma alta de 0,48 ponto percentual em comparação com maio (1,96%). A mão de obra especializada também registrou variação positiva, passando de 2,06% para 2,37%. O trabalho dos técnicos (2,07%), por sua vez, teve redução de custo, um decréscimo de 0,47 ponto percentual ante maio (2,54%).

De acordo com a FGV, as altas no custo da mão de obra registradas em Brasília (3,01%) e São Paulo (4,18%) ocorreram devido a reajustes salariais em função da data-base.
O grupo “materiais, equipamentos e serviços” registrou leve redução, passando de 0,35% para 0,30% neste mês. Os dois subgrupos que compõem esse índice tiveram decréscimos: “materiais e equipamentos” (de 0,35% para 0,29%) e “serviços” (de 0,37% para 0,34%).

Dois dos quatro itens que formam o subgrupo materiais e equipamentos tiveram taxas menores em junho: “materiais para estrutura” (de 0,4% para 0,27%) e “materiais para acabamento” (de 0,37% para 0,25%). “Materiais para instalação” (0,52%) e “equipamentos para transporte de pessoas” (0,14%) registraram alta ante maio, quando as taxas ficaram em 0,35% e 0,04%, respectivamente.
No subgrupo “serviços”, houve decréscimo nos itens “aluguéis” e “taxas” (de 0,15% para 0,11%) e “serviços pessoais” (de 0,73% para 0,49%). O item “serviços técnicos” foi o único com acréscimo, passando de 0,35%, em maio, para 0,52%, em junho.

O INCC mede a variação em sete capitais. A maior redução ocorreu no Rio de Janeiro, passando de 2,66% para 0,26%. Também houve decréscimo em Recife (de 0,29% para 0,23%) e Porto Alegre (de 0,38% para 0,27%). Já a maior alta ocorreu em Brasília (de 0,15% para 1,68%). As demais elevações foram registradas em Salvador (de 0,08% para 0,34%), Belo Horizonte (de 0,23% para 0,59%) e São Paulo (de 2,17% para 2,23%).








Publicado: 


Rejeitada cláusula de tolerância de entrega de imóveis



O Conselho Superior do Ministério Público não homologou o TAC (Termo de Compromisso de  Ajustamento) firmado entre a Promotoria de Justiça do Consumidor  da Capital e o Secovi (Sindicato da Habitação), que previa prazo de tolerância para a entrega de imóveis comprados na planta. Pelo acordo, que não foi validado, as construtoras poderiam atrasar em até 180 dias a entrega do apartamento sem multa ou punição.

O conselho, no entatno, entendeu que a "cláusula de tolerância", que concede às empresas, no contrato, o direito de atrasar a entrega da obra,  além do prazo final
prometido ao consumidor, sem quaisquer ônus, é abusiva e ilegal, por desrespeitar o Código de Defesa do Consumidor, na medida em que não se  concede ao consumidor o mesmo direito, de poder atrasar o pagamento  de suas prestações, sem quaisquer custos adicionais.

Havendo desequilíbrio contratual, com a colocação do consumidor em  posição de desvantagem exagerada frente ao fornecedor, a cláusula é nula  de pleno direito, por expressa disposição legal. Cabe às empresas estabelecerem prazo único para a entrega da obra, assumindo os riscos de sua atividade empresarial, diz o MP.

Além disto, complementa o órgão, existem nove ações civis públicas já ajuizadas pelo Ministério  Público de São Paulo, pleiteando a nulidade da "cláusula de tolerância" e a  imposição de multa às empresas pelo atraso na entrega da obra. Em uma destas ações, o MP conseguiu firmar acordo  com a empresa ré, tendo esta concordado em retirar de seu contrato a  "cláusula de tolerância", bem como em arcar com o pagamento de multa  em caso de atraso na entrega da obra.

Dentre as demais ações civis públicas ajuizadas, diz o MP, três já contam com sentença de procedência parcial e três ainda não foram julgadas em Primeira Instância,  sendo certo que nenhuma delas foi ainda julgada pelo Tribunal de Justiça  de São Paulo.

O MP conclui que a "cláusula de tolerância" estabelecida somente em favor das empresas, ofende o artigo 393 do Código Civil e a jurisprudência do STJ (Superior Tribunal de Justiça), que exigem a prova de caso fortuito ou de força maior, pelo atraso na entrega da obra.

OUTRO LADO - O Secovi lamentou a não homologação do acordo. Disse que que o prazo de tolerância de até 180 dias é praticado há décadas nos contratos imobiliários e amplamente aceito pelos tribunais, por ser um acordo entre as partes perfeitamente legal. E as obrigações da incorporadora de produzir um edifício com inúmeros itens e fornecedores são de natureza diversa daquelas do adquirente, não existindo o desequilíbrio mencionado na decisão do Conselho Superior do Ministério Público.

O TAC tem o grande mérito de trazer pacificação às relações de consumo, estabelecendo, inclusive, normas de transparência e penalidades contrárias às incorporadoras e favoráveis ao consumidor.

É importante esclarecer que a "não homologação" do TAC com o Secovi-SP não implica em proibição da cláusula de tolerância, que é admitida pelo sistema legal e pela jurisprudência, como acima destacado.

O Secovi-SP adverte que, cumprindo o compromisso assumido com o Ministério Público, continuará a recomendar a seus associados e representados a utilização das cláusulas acordadas no TAC, pois beneficiam o consumidor, e manterá sua firme busca por um diálogo incessante e transparente com os inúmeros interlocutores do mercado, especialmente o Ministério Público, a fim de encontrar equilibrada relação de consumo, que pressupõe conhecimento profundo do setor e suas especificidades, sem preconceitos.

Por: Gilmara Santos

Do Diário do Grande ABC

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Garantia de entrega no prazo


Produto levou quatro anos para ser desenvolvido 


Ainda inédito no mercado brasileiro, foi lançado nesta quarta-feira um seguro totalmente voltado para o setor de construção civil garantindo, inclusive, o prazo de entrega do empreendimento. O lançamento do Seguro Garantia de Entrega de Obra foi feito pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, durante reunião da entidade no Palácio das Artes, em Belo Horizonte (MG).
O produto foi desenvolvido, durante quatro anos, em parceria com a seguradora Scor e a resseguradora MAF, ambas da França, que se juntaram para criar a Essor Seguros, joint venture brasileira. Segundo Paulo Simão, o seguro "dá a garantia ao consumidor de que vai receber a unidade que comprou pelo preço e nas especificações assinados no contrato inicial".
O presidente da CBIC avaliou que o novo instrumento dará segurança e tranquilidade também ao mercado. "Porque reduz os riscos da obra, tem benefício nas taxas de financiamento, facilita as vendas, o que diminui o custo de lançamento e de comercialização, além de ser uma garantia enorme para o mutuário", ressaltou. O dirigente admitiu que o seguro poderá ser aplicado também para os imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida, "com algumas modificações, porque o programa é coletivo e abrange a construção de muitas unidades".
Intervenção
Para Rossana Costa, coordenadora de seguros da CBIC, o Seguro Garantia de Entrega de Obra embute o acompanhamento constante da execução do empreendimento, com equipes especializadas em avaliações de obras, custos, cronogramas e tudo que implique no bom andamento da construção. Ressaltou que a cobertura abrange, inclusive, a possibilidade de intervenção em caso de necessidades provocadas por fatores adversos como catástrofes climáticas ou questões financeiras.
A câmara está pensando em adequar o produto nacional ao que já ocorre em outros países, onde o consumidor tem garantia de segurança após a entrega das obras por um período de dez anos em relação à qualidade do imóvel adquirido. "Isso ainda não incorporamos ao processo, mas já estamos estudando para, proximamente, fazer a adequação desse benefício. É um produto de vanguarda, que existe no mundo inteiro, inédito no Brasil", acrescentou.
O diretor Executivo da Essor, Fábio Pinho, que também participou do evento da CBIC, disse que a reunião foi uma boa oportunidade para o setor de seguros e a indústria de construção civil conhecerem melhor o produto. "Acreditamos no mercado segurador brasileiro e estamos preparados para firmar parcerias que impulsionem ainda mais o desenvolvimento da indústria de seguros no Brasil. Pretendemos fazer história no mercado brasileiro.", afirmou.
Novos Produtos
O Seguro Garantia de Entrega de Obra - assegura a execução da obra, garantindo a sua entrega, quando identificada a ausência do Incorporador/Construtor; busca garantias concretas para a solução de problemas e aprimora o mercado de construção, com a implantação de rotinas e controles financeiros. Em situações de falência da construtora, o seguro assumirá o controle total da obra, designando um novo construtor para concluir e entregar o empreendimento aos consumidores.
A Essor Seguros iniciou suas operações no Brasil em maio, com o propósito de atender a demanda do mercado de construção civil brasileiro. A empresa possui produtos diferenciados e inovadores capazes de impulsionar esse setor, com foco na qualidade. A empresa nasceu de uma parceria - joint venture - entre dois grupos franceses atuantes no mercado segurador internacional, liderada pela Mutuelle des Architectes Français Assurances (MAF) e com suporte técnico do Grupo Scor Global P&C SE. Com sede no Rio de Janeiro, a Essor foi desenvolvida para ser uma empresa com atuação nacional e investimentos focados no mercado brasileiro.





Monitor Mercantil, 28/jun

Até 35 anos para pagar






Meia Hora, 28/jun

Mercado oferece opções de imóveis com prazo de financiamento longo
A compra da casa própria está mais fácil por causa dos juros mais baixos e do prazo ampliado de pagamento, de 30 para 35 anos, na Caixa Econômica Federal. Além disso, o mercado oferece opções de imóveis a partir de R$ 85 mil dentro e fora do programa 'Minha Casa, Minha Vida'. O saldo no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) poderá ser usado para abater a dívida.
A João Fortes Engenharia lançou a segunda fase do Residencial Brisa do Vale, em Macaé, no Norte Fluminense. São 496 unidades de dois quartos, com e sem suíte, todos com vagas de garagem, além de 33 lojas.
"Mesmo fazendo parte do 'Minha Casa, Minha Vida', ele é muito diferente dos outros empreendimentos, com um perfil mais sofisticado. O residencial está em uma área repleta de verde, com bosques e paisagismo exuberante", diz Luiz Henrique Rimes, diretor nacional de Negócios da João Fortes.
Já a MRV Engenharia tem 1.707 unidades, prontas e em construção, com preços a partir de R$ 112.442. A maior parte das ofertas está nos bairros de Campo Grande, Jacarepaguá e Honório Gurgel, e em Belford Roxo. As unidades que estão prontas já contam com entrada facilitada em até 36 meses.
A Construtora Mudar tem quase 800 unidades a partir de R$ 120 mil em Campo Grande, Quintino e Praça Seca e na cidade de São Gonçalo. Presidente da construtora, Augusto Martínez de Almeida diz que a parceria com a Caixa permite ao comprador obter taxas de juros menores e alongamento do prazo de financiamento, além da possibilidade do uso do FGTS na compra do imóvel.
Região dos Lagos e Zona Oeste
A construtora AG Prima acaba de lançar o Praia Bela, em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, com preços a partir R$ 90 mil. O empreendimento com 240 unidades faz parte do 'Minha Casa, Minha Vida'.
Outra parceira da Caixa Econômica Federal é a Fernandes Araújo. A construtora oferece o Moradas de Bangu, que está sendo construído na Avenida Cônego de Vasconcelos. Serão 72 apartamentos de dois quartos, além de lazer e segurança, com preços que começam em R$ 168.100.
Já o Maiori Residencial da Zayd, que fica em Campo Grande, está quase pronto. As unidades custam a partir de R$ 293 mil e também podem ser financiadas.

terça-feira, 26 de junho de 2012

Ao procurar um imóvel, homens não levam em conta fatores que mulheres valorizam






Divergências na compra de um imóvel por um casal podem até levar à tão temida DR - discussão sobre o relacionamento. Não há dúvidas entre profissionais do mercado imobiliário de que homens e mulheres têm preferências diferentes ao fechar negócio. Mas, afinal, o que eles e elas consideram importante na hora de comprar?
De acordo com o diretor da Champions Consultoria Imobiliária, Romulo Aquino, o gênero masculino é mais emocional e o feminino, racional. “Elas não se deixam levar e só compram depois de analisar muito a opção. Preferem apartamentos de três quartos, para dar mais conforto aos filhos, e prestam atenção em tudo na hora da compra”.
Gerente de vendas da Patrimóvel Barra, Flávia Elias destaca que, no caso da aquisição de casas, o quintal é um dos pontos polêmicos. “A mulher pensa logo no trabalho que vai ter para limpar a área, enquanto o homem faz questão de um espaço maior, destinado ao lazer”.
i
Sobre quem dá a palavra final, o diretor de vendas da construtora e incorporadora Even, Daniel Guerbatin, afirma que, em algumas situações, é a mulher que decide. “Certa vez, um casal foi ver um imóvel e o homem adorou a vista da cozinha, porque dava para a piscina. Mas a mulher, não. Eles ficaram um bom tempo debatendo e, no final, ela ganhou”.
O especialista ressalta que, apesar das diferenças, ambos consideram a localização e uma planta funcional, para acomodar bem a família.
DEPOIMENTOS:
Gustavo Araújo, consultor imobiliário do grupo Apsa: “De forma geral, as mulheres ligam mais para o estado e para a beleza do imóvel. Elas podem simplesmente se encantar por uma unidade não tão bem localizada, por exemplo. Homens são mais analíticos, procuram o melhor preço e veem o potencial do imóvel, se dispondo a reformá-lo, se for o caso. Mas, em 90% dos casos, elas que dão a palavra final. Quando um homem que tem uma companheira vai fazer uma avaliação, geralmente acaba voltando com ela, antes de fechar negócio. Outra observação curiosa é a relação dos dois gêneros com as vagas de garagem. Ambos não gostam de vaga muito apertada. Elas, porque vão precisar fazer muitas manobras e eles, pelo risco de arranhar o carro”.
Marjore Campos, corretora da Basimóvel, do grupo Brasil Brokers: “Diferentemente do que muita gente pensa, as mulheres se ligam muito mais no tamanho da cozinha do que no de quartos e de closets, principalmente quando estão avaliando imóveis novos, em que o cômodo é menor do que em antigos. Os homens avaliam o espaço geral do apartamento, pensando sempre numa sala ampla, para ver TV. Elas são mais atentas aos acabamentos: pintura, tipo de piso e de azulejo. Além disso, são quem resolve. Veem o imóvel, ligam para os maridos, explicam tudo e está resolvido! Eles preferem se certificar de que elas vão gostar.”

Em Madri, uma casa solar 100% brasileira




Inspirado no mosaico cultural do Brasil, um grupo formado por estudantes e professores universitários brasileiros desenvolveu um protótipo de residência de energia zero para participar da competição Solar Decathlon Europe 2012, que acontece em Madri, na Espanha. A Ekó House foi concebida a partir de uma parceira entre a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade de Santa Catarina (UFSC), com a colaboração de UNICAMP, UFRJ, UFRN e IFSC. Antes de cruzar os mares para ser exibida na competição de casas solares autônomas, a residência pode ser conferida em montagem no IEE-USP, em São Paulo, onde ficará até o fim de junho.
Fachada da casa solar (Fotos: O Globo)
A casa tem 47 metros quadrados e conta com banheiro, quarto, cozinha, sala de jantar, área de estudos e sala de estar. Apesar das áreas definidas, o único ambiente separado do resto por paredes é o banheiro - os outros fazem parte de uma área integrada e são separados por elementos como persianas e portas de correr. Essa constituição foi concebida para um casal, podendo ser adaptada para casal com filhos. De acordo com Bruna Mayer de Souza, coordenadora de comunicação da equipe, a Team Brasil, a Ekó House foi concebida de maneira bem diferente quando comparada aos projetos convencionais brasileiros.
“Primeiramente, ela é uma residência de energia zero, que produz toda a energia necessária para seu funcionamento usando o sol como única fonte de energia. Para isso, a casa conta com painéis fotovoltaicos para produção de energia elétrica e tubos evacuados para energia térmica, através do aquecimento da água. O projeto busca também reduzir o gasto energético ao mínimo, através da maior eficiência possível, tanto nos equipamentos quanto na sua envoltória, projetada para diminuir gastos com iluminação artificial e condicionamento térmico”, explica Bruna.
Desenho da casa é inspirado na cultura brasileira
E as inovações não param por aí. A residência, construída com painéis de madeira, com isolamento de lã de vidro, é ainda desmontável, uma vez que tem que ser transportada para Madri para participação na competição. A casa também busca lidar com a água de maneira sustentável, por isso conta com captação de água da chuva, banheiro seco compostável (que dispensa o uso de água para descarga) e com tratamento dos demais efluentes através de um sistema de tanques com filtros constituído de plantas.
INSPIRAÇÃO NO BRASIL – A inspiração na cultura brasileira pode ser percebida em diversos aspectos. Nas varandas, por exemplo, que são muito comuns nas casas brasileiras como espaço de socialização e que atuam como zona de amortecimento para diminuição dos ganhos e perdas de calor da casa. Na parte interna, a integração da sala de jantar com a cozinha formando o principal espaço social da casa, também remete ao hábito brasileiro de se reunir em torno da cozinha. O uso de materiais, como a madeira e o bambu, que podem mudar de acordo com o local onde a casa é implementada, além de reduzir os gastos com o transporte, reforçam a associação com a cultura da região.
Predominância é de madeira
A estrutura da casa é formada principalmente por peças de madeira maciça certificada e placas de OSB (produzidas através do reaproveitamento de restos de madeira) que formam painéis estruturais com lã de vidro (que também é produzida a partir da reciclagem de vidro) em seu interior. Além disso é utilizado um isolante térmico de alto desempenho entre os painéis e o revestimento externo, composto de placas cimentícias. O alumínio, material reciclável de longa durabilidade, também é bastante utilizado na casa: na constituição da estrutura portante dos fotovoltaicos, da estrutura portante do deck e em várias outras estruturas da casa. O aço é utilizado na fundação da casa e em peças de ligação estrutural. As esquadrias são de PVC, que garante uma boa eficiência térmica e utiliza 30% de material reciclado para sua produção. Os vidros também são de alta eficiência, sendo duplos, com uma camada de gás em seu interior. Além disso, a casa foi concebida de modo a ser industrializável.
“A modernização da indústria da construção civil é necessária e urgente. Nosso objetivo é contribuir para o desenvolvimento de propostas nacionais de edificações eficientes e mais sustentáveis, reduzindo o prazo de construção, a produção de rejeitos, o ciclo de vida dos materiais, a geração local de energia e a redução do consumo energético durante o seu uso e a reutilização de materiais ao fim do ciclo”, encerra Bruna.

Conheça a história do bairro Recreio dos Bandeirantes





Recreio dos Bandeirantes (Fotos: Divulgação)
A linha do tempo do bairro Recreio dos Bandeirantes, ou simplesmente Recreio, como é mais conhecido, é recente. No início a região era um grande areal, a vegetação era de restingas e havia pântanos, por isso a área ficou por muito tempo isolada.
O loteamento da região foi realizado em 1959, quando a Companhia Recreio dos Bandeirantes contratou Sérgio Castro para planejar e vender os terrenos da área. O primeiro acesso ao bairro era feito pela estrada Pontal. Posteriormente foi aberto um caminho de terra que passava pela praia. Esse caminho foi asfaltado no fim de 1950, dando origem à Avenida Litorânea, atual Avenida Sernambetiba. Em 1970, foi construída a estrada Rio-Santos que foi duplicada fazendo surgir a Avenida das Américas.
O bairro está localizado na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro e possui esse nome porque, no início, muitos paulistas adquiriram terras na região para construir casas de veraneio. Os bairros Camorim, Barra da Tijuca, Vargem Grande, Vargem Pequena, Grumari e Barra de Guaratiba fazem divisa com o Recreio.
Há duas décadas a região era a preferida para abrigar casas de veraneio. Hoje, de acordo com a Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi-RJ), o Recreio registra uma valorização de 20% e é um dos bairros mais procurados da zona oeste do Rio.
Região tem metro quadrado valorizado
Muitas construtoras apostam no potencial do bairro e planejam construir novos empreendimentos no local. A maioria dos lançamentos são voltados para a classe média e média alta. O preço médio do metro quadrado na região, segundo o FipeZAP,  chega a R$ 5.600.
A infraestrutura do bairro melhorou muito. A região conta com a Linha Amarela, aumento das linhas de ônibus e contará com a estação do metrô na Barra. Existem grandes shoppings, hipermercados, colégios, universidades, bares e restaurantes. O setor de comércio e serviços é desenvolvido.
Parque Chico Mendes
O bairro possui as praias mais limpas, bonitas e reservadas da cidade: Praia do Recreio, Praia do Pontal, Praia da Macumba, Prainha e Praia do Abricó (praia de nudismo). A região abriga também o Parque Chico Mendes, o Parque Marapendi além de praças e bosques.Além disso, muitos surfistas frequentam a Praia do Recreio que também sedia campeonatos de bodyboard e gravações da TV Globo e Rede Record.

Alugar e fazer caixa pode ser bom negócio





Alugar ou comprar? (Fotos: Divulgação)
Aproveitar um prazo muito longo de financiamento imobiliário pode não ser vantajoso. Especialistas garantem que viver de aluguel por um período, para economizar e acumular mais recursos para elevar o valor da entrada na compra de um imóvel, pode ser mais interessante do que assumir uma dívida de até 35 anos.
Em uma simulação feita pelo professor da Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras (Fipecafi) Mario Rodriguez Amigo, é possível entender melhor a operação.
Supondo que a pessoa tenha uma renda familiar de R$ 10 mil ao mês e entre em um financiamento com prazo de 20 anos, com juros de 9,5% ao ano para adquirir um imóvel de R$ 300 mil. Ele poderá assumir uma prestação de R$ 3, 5 mil (teto permitido para essa renda). Em até cinco anos, se ele pagar um aluguel de R$ 1,5 mil ao mês e aplicar a diferença entre esse valor e o que pagaria de prestação no financiamento (R$ 2 mil), acumularia R$ 101.343,65, ou seja, 1/3 do valor do imóvel.
Alugar pode ser mais vantajoso
No mesmo período, se ele optasse pelo financiamento, teria abatido apenas R$ 73.750 do valor principal, ou seja, do total do bem sem contar os juros.
Para o cálculo foi considerado um retorno de investimento líquido de impostos de 2% de juros real ao ano (aproximadamente 6% em termos nominais). No cálculo do aluguel foi utilizado um ajuste de 4% ao ano (inflação – TR). Já o financiamento foi feito pelo Sistema de Amortização de Constante (SAC).
“O que interessa neste cálculo é observar o ganho ascendente do investimento nesse período de cinco anos, que possibilitou o acúmulo de 1/3 do valor do imóvel. O que aumenta de forma considerável o capital para dar entrada no imóvel”, explica.
Calcule e veja o que é melhor para o seu bolso
Segundo o professor, o financiamento passará a ser mais atrativo quando as taxas caírem para menos de 6% ao ano (que é o reajuste máximo de um aluguel), porque o custo de financiamento ficará mais barato do que o do aluguel e, no final, o tomador ficará com o bem.
O vice-presidente da diretoria executiva do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef), Luiz Calado, compartilha a opinião com Amigo. Segundo Calado, quem fez um financiamento imobiliário para pagar no prazo de 30 anos, autorizado a partir de 2009, por exemplo, pagou somente os juros até agora.
“Muitas pessoas costumam dizer que o valor gasto com o aluguel é um dinheiro jogado fora. Mas e os juros pagos no financiamento também não são?”, acrescenta o dirigente.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Jogo da velha inspira construção de prédio residencial em Seoul






O prédio residencial Cross # Towers, em Seoul, terá torres com mais de 200 metros de altura e passarelas com áreas de lazer
Foto: Divulgação
O prédio residencial Cross # Towers, em Seoul, terá torres com mais de 200 metros de altura e passarelas com áreas de lazerDIVULGAÇÃO
É um jogo da velha? Um H? Uma cruz? É tudo isso e também mais uma das criações do escritório dinamarquês de arquitetura BIG (Bjarke Ingels Group). A Cross # Towers (que se escreve assim mesmo, com a hashtag no meio do nome) vai ser, na verdade, um prédio residencial no coração do Yongsan International Business District, o centro de negócios de Seoul, na Coreia do Sul.
A construção, que será erguida num terreno de 21 mil metros quadrados, consistirá de duas torres com 214 e 204 metros de altura, ligadas por grandes passarelas ou pontes que ficam a 140 e 70 metros de altura, o que dá o formato inusitado ao conjunto, além de uma terceira ligação subterrânea.
"A Cross # Towers e suas três pontes que conectam as duas torres em diferentes níveis criam um volume tridimensional que $uma figura distinta na paisagem de Seoul", disse recentemente o arquiteto Bjarke Ingels, sócio fundador do BIG.
Mas se por fora a imagem surpreende, por dentro as pontes guardam uma surpresinha já que não serão simples passarelas, mas jardins onde os moradores poderão fazer atividades ao ar livre. No nível da rua, um pátio que levará aos prédios também terá espaço para o lazer além de oferecer belas vistas do conjunto de prédios.
O empreendimento terá 600 apartamentos, além de biblioteca, galeria e parque infantil.




VLT da Zona Portuária vai sair do papel



Extra, 22/jun

A licitação para a implantação do sistema de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) da Região Portuária e do Centro deverá ser concluída em 30 de setembro. A prefeitura anunciou na quinta-feira que será realizada em 9 de julho a audiência pública que abre o prazo de 30 para a consulta pública sobre o edital e seus anexos. Nesse período, interessados em participar da concorrência na parceria público-privada (PPP) poderão fazer críticas e questionamentos ao edital.
O VLT que circulará no Centro e na Região Portuária ligará toda a área por seis linhas e 42 estações, em 26km de via e - junto com estações de metrô, trens, barcas, BRT, redes de ônibus convencionais e aeroporto - integrará o sistema de transportes públicos da cidade. Entre as linhas estão Rodoviária Novo Rio, Aeroporto Santos Dumont, Central do Brasil, Estação Leopoldina e Barcas. A ideia da prefeitura é que, com a integração, haja uma melhora do trânsito da região central da cidade, com a redução da circulação de ônibus. As ruas da Região Portuária já começaram a ser preparadas para receber o novo tipo de transporte.
União investirá, através do PAC, R$ 500 milhões
O governo federal anunciou em março que deverá investir R$ 500 milhões no projeto por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade. A licitação tem o objetivo de formar uma PPP patrocinada. No modelo proposto, os recursos federais entram como parte do financiamento. O restante será pago por contraprestação pública, em prazo determinado por contrato. O edital deverá ser publicado sete dias após o término da consulta. A previsão é que primeira etapa de instalação do VLT seja concluída em 2014, com duas linhas em funcionamento. As outras quatro entram em operação até 2016.

Rio Branco será fechada para linhas de bonde 2015



Extra, Marcelo Dias, 22/jun

Desejada por Eduardo Paes desde que assumiu a Prefeitura do Rio, a Avenida Rio Branco deverá ser fechada ao trânsito no trecho entre a Presidente Vargas e a Cinelândia em 2015, quando está previsto o início das operações de duas linhas de bonde ali, nas comemorações pelos 450 anos da cidade.
O projeto da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp) prevê seis trajetos que circularão no Centro e na Região Portuária, com 28 quilômetros de trilhos e 42 estações. Os bondes serão refrigerados e terão capacidade para até 450 passagei-ros. Segundo o cronograma das obras, a Rio Branco deverá ser interditada no segundo trimestre de 2013.
As duas linhas que irão atravessá-la ligarão a Avenida Presidente Antônio Carlos à Central do Brasil e à Rodoviária Novo Rio. Uma terceira, da Central ao Aeroporto Santos Dumont (via Saara), vai cruzá-la na Presidente Vargas. As outras serão Central-Praça Mauá, Central-Rodoviária e Rodoviária-Praça Mauá. Orçado em R$ 1,1 bilhão, o projeto terá R$ 500 milhões do governo federal.
O edital de licitação das obras será publicado no dia 30 de setembro.
- Vamos ajustar as coisas pois a Transbrasil (corredor de ônibus de Deodoro ao Centro) também está prevista para 2013, senão paramos a cidade. Pelo projeto, fechamos a Rio Branco em 2013, priorizando as avenidas Francisco Bicalho, Rodrigues Alves, Presidente Vargas e Rio Branco - diz o presidente da Cdurp, Jorge Arraes.
O fechamento da Rio Branco está condicionado à conclusão da Transbrasil, prevista para 2015. Já a primeira fase da operação dos bondes deve começar em 2014, pelas barcas e pela rodoviária.

Câmara garante título do imóvel para mulher



Extra, 21/jun

Plenário aprova medida para participantes do programa 'Minha casa, minha vida'
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na terça-feira, a Medida Provisória 561/2012, segundo a qual, em caso de separação, divórcio ou fim da união estável, o título de propriedade do imóvel financiado pelo "Minha casa, minha vida" fica em nome da mulher, independentemente do regime de bens pelo qual o casal se uniu. O texto seguirá para o Senado.
A prioridade garantida para as mulheres no programa habitacional vale apenas para imóveis comprados durante o casamento ou a união estável. No caso de haver filhos e de os pais ficarem com a guarda deles após a separação, a titularidade do imóvel será transferida para eles. A exceção à nova regra é para imóveis comprados com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que tem normas próprias.
Segundo o governo, 47% dos contratos da primeira etapa do programa foram assinados por mulheres, e a nova regra revela a importância delas nas iniciativas sociais.
A medida aprovada em plenário é o parecer do deputado Hugo Motta (PMDB-PB), que ainda autoriza o parcelamento de dívidas de estados e municípios relativas a PIS/Pasep, vencidas até 31 de dezembro de 2008.

Transoeste com mais uma estação



O Globo, 21/jun

Novos acessos do público ao corredor expresso serão inaugurados até agosto
Uma nova estação do BRT Transoeste, a Notre Dame, no Recreio, começou a funcionar ontem. Com ela, o sistema já está funcionando com 22 estações, além do Terminal Alvorada. Anteontem foram inaugurados os acessos Gláucio Gil e Benvindo de Novaes, também no Recreio. Há novas inaugurações previstas para os próximos dias no corredor exclusivo que, vai ligar Santa Cruz à Barra da Tijuca. Ao todo, serão 47 estações. Em julho pelo menos cinco serão abertas e, em agosto, a previsão é que todas já estejam operando.
Estações agora ficam abertas das 6h às 19h
A expectativa é que, a partir do momento em que esteja completamente instalado, o BRT Transoeste permita que o deslocamento de passagei¬ros entre os dois bairros seja feito pela metade do tempo. Por enquanto, a via está operando em fase de testes. O tempo de funcionamento foi ampliado, e agora as estações estão abertas ao público, de segunda a domingo, das 6h às 19h. Durante esse período, estão sendo avaliadas questões operacionais para saber se a dinâmica de funcionamento das estações está correta e também se há ainda ajustes a serem feitos no treinamento de motoristas e operadores do sistema.
Rio terá outros três corredores até 2016
O Transoeste, que deverá transportar 220 mil passageiros por dia, é o primeiro dos quatro corredores de BRT que serão instalados no Rio até os Jogos Olímpicos de 2016, totalizando 155 quilômetros de vias exclusivas para ônibus.
Os outros corredores projetados são o Transcarioca, o Transolímpico e o Transbrasil. O Transcarioca fará a ligação entre a Barra da Tijuca e o Aeroporto Internacional Tom Jobim, com 39 quilômetros, 44 estações e quatro terminais. O Transolímpico fará o trajeto do Recreio a Deodoro, com 23km, 15 estações e três terminais. Já o Transbrasil terá um percurso de 31 km ao longo da Avenida Brasil, entre Deodoro e o Centro da cidade.

Cabral e Caixa assinam contratos para obras de saneamento na zona oeste


Monitor Mercantil, 22/jun

O governador Sérgio Cabral e o presidente da Caixa Econômica Federal (CEF), Jorge Hereda, assinaram nesta quinta-feira, no estande da Caixa Econômica Federal na Rio + 20, no Parque dos Atletas, contratos entre a Cedae e a Caixa Econômica Federal para obras de saneamento na região metropolitana do Rio de Janeiro. As obras incluem a ampliação do abastecimento de água em toda a Zona Oeste do Rio e o esgotamento sanitário das comunidades do Complexo do Alemão, na Zona Norte. Ao todo, estas regiões receberão investimentos de cerca de R$ 486 milhões, que envolvem empréstimos da Caixa da ordem de R$ 415 milhões.
As obras incluem a construção do tronco coletor Faria-Timbó, que transportará todo o esgoto produzido no Complexo do Alemão para a Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) Alegria, no Caju. O investimento de R$ 176 milhões permitirá o assentamento de 6,1 quilômetros de tubulações através de método não destrutivo, garantindo a captação e o transporte de 1.900 litros de esgoto por segundo e atendendo diretamente a uma população de mais de 580 mil moradores. Além de melhorar a qualidade de vida dos moradores da região, o tronco é uma importante etapa do processo de despoluição da Baía de Guanabara.
Os recursos permitirão também a ampliação do abastecimento de água na Zona Oeste, beneficiando diretamente 600 mil habitantes dos bairros de Campo Grande, Santíssimo, Santa Cruz, Barra de Guaratiba, Guaratiba e Pedra de Guaratiba com a construção de quatro reservatórios com capacidade total 30 mil metros cúbicos. Além dos reservatórios, serão assentados quase 24 km de troncos e rede de distribuição, a um custo total de R$ 215 milhões.
Também receberão obras de ampliação do abastecimento de água, orçadas em R$ 95 milhões, os bairros do Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Jacarepaguá, Vargem Grande, Vargem Pequena e Bangu. Serão assentados 2.440 m de tubulação para reforçar o abastecimento na Barra da Tijuca, 5.050 m de tubulação para melhorar o abastecimento em Vargem Grande e 1.205 m de tubulação para atender Bangu, além de booster (equipamento que mantém a pressão na rede) com vazão de 1000 l/s e 50 km de troncos distribuidores em toda a região, beneficiando população total de 424 mil habitantes.
Segundo o presidente da Cedae, Wagner Victer, os projetos para a Zona Oeste - que concentra diversos projetos imobiliários e é a região que mais cresce no Rio - já incluem a projeção de crescimento demográfico dos bairros atendidos.
- Os três projetos são parte dos compromissos assumidos para a realização dos Jogos Olímpicos, e as obras de abastecimento de água já prevêem o crescimento da região nos próximos trinta anos - afirmou.


A Portabilidade no Crédito Imobiliário.



Quem tenta transferir uma dívida habitacional de um banco para outro, em busca de juros mais baixos, encontra duas barreiras: 


A Burocracia e os Custos: 

Segundo a Associação dos Registradores Imobiliários de São Paulo (Arisp), uma das possibilidades em estudo é facilitar o trâmite em cartório, com corte das taxas pela metade.

Para se ter uma ideia, nos imóveis financiados pelo Sistema Financeiro de Habitação (SFH), o custo de R$ 1.174,00 poderia cair pela metade, em R$ 556,00 considerando as taxas cobradas pelos cartórios paulistas.

“Estamos participando de reuniões com representantes do setor financeiro para encontrar uma maneira menos burocrática e onerosa para fazer a portabilidade, considerando os custos em cartório”, afirma o vice-presidente da Arisp, Francisco Ventura Toledo. Segundo ele, os estudos estão em fase final.

Proposta: 

Hoje, ao fazer a portabilidade de um crédito habitacional, o consumidor tem dois gastos em cartório. Um é o registro da mudança do banco credor na matrícula do imóvel, o outro é a averbação do novo contrato de alienação.

credito imobiliario


Em São Paulo, esses gastos somados chegam a até R$ 1.174,00 para imóveis financiados pelo SFH, em função de desconto garantido por lei, ou então R$ 2.348,00 para imóveis fora do SFH avaliados em até R$ 500 mil.



A proposta em estudo vê a possibilidade de exigir apenas duas averbações, que são mais baratas que o registro em matrícula. A primeira delas aconteceria entre o banco originário e o novo credor, e poderia ser feita eletronicamente.

E a segunda envolveria o novo banco e o mutuário, segundo Toledo, da Arisp, para fazer a mudança, os bancos podem se valer de um artigo da lei que regula o SFH, sem necessidade de nova legislação.

Custos: 

Transferir a documentação do imóvel no cartório é um dos pontos que pesam mais nos custos da portabilidade da dívida habitacional. “Se o financiamento já está no final, a vantagem do juro menor pode não compensar a troca diante do gasto com a documentação”, avalia o educador financeiro Reinaldo Domingos.

Outra taxa cobrada pelos bancos é de uma nova avaliação do imóvel, pré-requisito para a transferência, a avaliação custa entre R$ 400,00 e R$ 1.215.00 nas principais instituições. Além disso, existe a taxa de administração do contrato.

A redução dos juros para diversas linhas de crédito imobiliário e as mudanças nas regras de rendimento da poupança, deixam o Mercado mais competitivo, o que é muito bom para o cliente, bastando agora desburocratizar e diminuir o custo do processo para migrar os contratos de Financiamento Imobiliário de um Banco para outro.



Consulta: www.estadao.com.br