quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Piscinas com Laterais transparentes - o novo charme das residencias







RIO - Ter uma piscina em casa, além de um luxo, acaba sendo uma forma de trazer um pouco de azul para o ambiente e/ou paisagem. Mais ainda se ela tiver laterais transparentes, como vêm fazendo alguns arquitetos e decoradores da cidade. É um truque que, dependendo do ângulo, permite ver todo o interior — e quem está dentro dele, claro. Opções muito usadas em hotéis e academias, onde costumam ficar cheias por grandes períodos e são uma atração à parte, as piscinas com pinta de aquário gigante têm se tornado comuns também em projetos residenciais.
A primeira vez que a dupla Ana Lila Denton e Juarez Farias recorreu a uma assim foi justamente para uma academia de ginástica, no Centro, há cerca de dez anos. Depois de um bom tempo, a ideia, enfim, migrou para casas e apartamentos. Eles finalizaram, por exemplo, uma cobertura de 460 metros quadrados no Jardim Botânico com um modelo que tem três por quatro metros e vidro nos quatro cantos.
— Como não podíamos construí-la no nível do piso, resolvemos dar uma leveza ao bloco, através da transparência — conta Ana Lila. — Dá uma sensação de frescor ao lugar.
Os arquitetos usaram ainda ré$de ipê para simular uma moldura no vidro. O interior da piscina ganhou recheio de pastilhas de vidro na cor azul e iluminação especial. Assim, ela vira a atração sempre que se acende a luz, e o azul toma conta de tudo. Para aproveitar a transparência que revela o que fica atrás da piscina, os dois pensaram num painel cheio de plantas para a área.
O vidro usado nesses casos precisa ser laminado e temperado, ou seja, mais seguro (ele nunca quebra em estilhaços) e resistente que os comuns. Numa cobertura dúplex de 500 metros quadrados na Lagoa, o arquiteto André Piva escolheu um com espessura de 30 milímetros para cobrir uma das laterais da piscina, que é revestida de mármore.
— Quando me deparei com a vista do lugar, pensei logo em lançar mão do vidro para permear a paisagem — lembra André. — Mas como havia uma viga invertida, só consegui fazer numa das laterais.
Além do efeito estético, a novidade acaba se transformando numa grande brincadeira, com o fundo todo à vista, mostrando quem está nadando lá dentro. Pode servir ainda como um estímulo para exibir um corpo em forma, não é mesmo?
Em outro apartamento, no Leblon, ao abrir a porta do elevador, que já sai dentro da casa, o visitante dá de cara com um banhista dentro de seu piscinão particular. Isso porque a parte de vidro da piscina fica encostada numa porta de correr da sala, também de vidro. No projeto, assinado pelo escritório Ouriço Arquitetura para um investidor que comprou o imóvel no Leblon para reformar e revender, a piscina toda de concreto foi pintada de branco por dentro. O arquiteto Beto Figueiredo explica que a ideia foi passar a sensação de um enorme bloco de gelo.

— Acabou ficando meio escultórica, meio piscina e meio instalação — diz Beto. — É uma situação bem atípica, e o objetivo foi mesmo surpreender quem chega.
Desde que viu um projeto assim numa revista americana, a arquiteta Paloma Yamagata ficou com a imagem na cabeça. Conseguiu botá-la em prática recentemente, ao construir uma piscina de três por dois metros, de mármore branco e a frente com vidro laminado de 45 milímetros de espessura, numa cobertura em Ipanema.
— É um recurso para dar também amplitude a uma piscina pequena e deixá-la mais integrada à área — explica Paloma.
Ela esclarece que, diferentemente do que se possa imaginar, não é necessário nenhum cuidado extra — apenas a limpeza normal, como em qualquer outra piscina. O custo acaba subindo em torno de 20% em relação a um modelo mais comum, sem vidro. O tempo de obra também pode aumentar alguns dias.
— Nada que não valha a pena, pelo resultado obtido — defende Cynthia Pedrosa, outra arquiteta que é entusiasta desse tipo de piscina. — O encaixe do vidro é um processo apenas um pouco mais delicado. Primeiro, monta-se uma canaleta de aço inox e borracha de silicone, para depois apoiar o vidro.
Cynthia lançou mão da transparência e criou uma piscina de hidromassagem no canto de uma sala num apartamento na Lagoa. Refletida no espelho ao fundo, virou a atração da casa.





OGLOBO - ISABELA CABAN - 08/01/2012

Casa da Semana: atemporal com toque contemporâneo

Arquiteta investe em cores neutras e móveis assinados por designers renomados

OGLOBO-MORAR BEM-11/01/2012





RIO - Uma decoração para atravessar todas as décadas sem sair da moda. Foi pensando nisso que a arquiteta Patricia Fiuza elaborou o projeto do apartamento de 230 metros quadrados na Barra da Tijuca para um jovem casal com filho. Cores neutras são predominantes nos ambientes. No entanto, há peças em tons vibrantes que rompem com a monotonia e valorizam o mobiliário de designers renomados, como Sérgio Rodrigues e Charles Eames. Desse casamento, nasce uma decoração atemporal com toques contemporâneos. E o resultado desse trabalho você conhece nesta edição do Casa da Semana.


http://oglobo.globo.com/imoveis/casa-da-semana-atemporal-com-toques-contemporaneos-3641362 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

CASA DE NOVELA





O Globo, Karine Tavares, 08/jan



Objetos trazidos de viagens pelo Brasil, peças artesanais, móveis de design. A mistura, quase garantia de sucesso na decoração, será vista a partir da próxima semana em algumas das primeiras cenas da minissérie "O brado retumbante", da TV Globo.

O cenário em questão é a sala do casal Paulo e Antonia Ventura. Ela, historiadora. Ele, advogado e futuro presidente do Brasil. Dois intelectuais apaixonados pelo país, que mostram nos detalhes do apartamento, ambientado como se fosse um daqueles imóveis antigos na Avenida Rui Barbosa, no Flamengo, esse encantamento pela brasilidade. 

- O cenário conta um pouco da história deles como casal - diz a cenógrafa Isabela Urman, responsável pela ambientação.

Grade cria profundidade 
A mesa de jantar, por exemplo, é feita de madeira de demolição. No cantinho, um antigo armário de ervas chinês em laca amarela quebra o ar sisudo que o espaço poderia ter. Na sala de estar, clássicos do design, como poltronas Charles Eames e Sérgio Rodrigues, dividem espaço com peças artesanais garimpadas em lojas como Pé de Boi e O Sol.

O piso, de taco envelhecido, remete ao parquet dos anos 40 e 50. Em uma das paredes, uma grade de ferro empresta clima de casa ao espaço, além de ser um recurso importante para a gravação, já que permite a entrada de luz e dá sensação de profundidade.

Tanta personalidade no cenário não é à toa. Pontua bem o contraste na vida dos personagens quando ambos se mudam para o palácio após Paulo se tornar, meio sem querer, presidente do Brasil. Naquele ambiente clássico, acabam parecendo peixes fora d'água. 

Avanços que o Rio pode colher




O Globo, Opinião, 08/jan



O petróleo foi a principal alavanca da recuperação da economia fluminense e continuará ainda , por muitos anos, como um dos eixos principais da atividade produtiva do estado. Mas já se pode dizer que a economia fluminense não depende apenas do petróleo.
Em 2011, foram anunciados diversos projetos importantes para quase todas as regiões do estado, como as novas fábricas de automóveis da Nissan e de máquinas pesadas da Hyundai ou a duplicação da Peugeot-Citroën no Sul Fluminense.
O futuro porto do Açu, no Norte, começa a atrair empreendimentos relacionados com a indústria do petróleo, e, na região de Itaguaí, amplia-se o completo retroportuário, com mais terminais marítimos e até uma fábrica de submarinos da Marinha (que lá instalará mais uma base naval).
Em Itaboraí, cerca de 25% das obras da fase inicial do Comperj - polo petroquímico - foram executadas, e o efeito disto sobre a região (que se estende a São Gonçalo) já é visível. A cidade do Rio, por sua vez, ganhou uma fábrica da Rolls Royce no distrito industrial de Santa Cruz, próximo à grande siderúrgica da Thyssen Krupp (CSA), que já se prepara para atingir a plena capacidade de 5 milhões de toneladas anuais de aço.
O Rio está vendo, ainda, sua zona portuária sendo revitalizada, o que inclui o próprio Porto. 2011 pode ser considerado um ano especial para a capital, devido ao anúncio de vários centros de pesquisa e desenvolvimento que se instalarão, junto aos existentes, no parque tecnológico da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na Ilha do Fundão.
A corrida agora é contra o calendário. O Rio precisa preparar a infraestrutura para servir de apoio a todos esses empreendimentos e também para os grandes eventos internacionais que irá hospedar, começando pela conferência sobre o meio ambiente que reunirá mais de 100 chefes de estado e de governo, em junho deste ano (a Rio + 20). Haverá, ainda, em 2013, o encontro mundial da juventude católica.
A infraestrutura de transportes é uma das mais críticas, pois já se mostra saturada no presente. Há uma grande expectativa que os investimentos já em curso (novos trens para o metrô e a Supervia, os ônibus articulados que circularão em vias exclusivas, e outras intervenções) comecem a apresentar os primeiros resultados positivos já em 2012.
A mobilidade urbana é um dos maiores desafios na região metropolitana - ao lado de questões como segurança pública, saúde e educação -, e acredita-se que o Arco, que ligará todas as principais estradas de acesso à capital, possa contribuir para a racionalização do movimento de caminhões e veículos mais pesados nessa área congestionada.
Dos 16,5 milhões de habitantes do Rio de Janeiro, mais de 12 milhões vivem na região metropolitana. Ainda que o interior esteja sendo beneficiado por todos estes investimentos, e por muitas obras também, a pressão urbana se concentra na região metropolitana. Além de mais e melhores empregos, e da expansão da infraestrutura de transportes, o Grande Rio precisa avançar com urgência na solução de seus problemas habitacionais e no saneamento básico. Pautas de governo para este ano. 

CRÉDITO DESCENTRALIZADO

O Dia, Cristiane Campos, 08/jan 


  A Caixa Econômica Federal está ampliando o serviço que facilita a compra financiada de imóveis residenciais. São os correspondentes imobiliários, que funcionam como uma espécie de miniagências do banco estatal. Com eles, não é preciso ir a uma agência. Há, além dos escritórios de correspondentes, casas lotéricas autorizadas e postos Caixa Aqui espalhados por todo o País. No caso de imóveis vendidos na planta, os compradores encontram nos estandes de vendas, além de corretores, uma equipe de correspondentes. Eles tiram dúvidas sobre financiamento, analisam pedidos e reúnem toda a documentação necessária para a concessão do empréstimo habitacional pedido. O correspondente acompanha o processo até a assinatura da escritura. Há 10.892 correspondentes imobiliários, sendo 785 no Estado do Rio. O diretor da Estrutura Consultoria, um dos correspondentes no Estado do Rio de Janeiro, Bruno Teodoro, garante que o modelo é ágil e seguro. Segundo ele, o cliente recebe dos correspondentes toda a orientação necessária. Teodoro destaca que, como trabalham ligados ao sistema de informação da Caixa, é possível aos correspondentes aprovarem financiamentos, abrir conta corrente e ainda debitar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). "O modelo beneficia todos os envolvidos na operação: comprador, banco e construtora", diz ele. Ele calcula que, por causa do aquecimento do mercado imobiliário, os negócios da Estrutura cresceram 100% em 2011, em relação ao ano anterior. O crescimento do número de empregados foi o mesmo. Para 2012, a previsão de crescimento é de 30%. Sistema associativo será pioneiro Bruno Teodoro, diretor da Estrutura Consultoria, uma das empresas que funcionam como correspondentes da Caixa, anunciou que, a partir de agora, todos os financiamento pelo sistema associativo, ou seja, que exigem uma demanda específica para a concessão do empréstimo, terão que ser feitos por meio de correspondentes imobiliários do banco estatal. O objetivo é descentralizar e agilizar financiamentos. O empreendimento Adryana Varandas Residences, da Fernandes Araujo, em Campo Grande, conta com o apoio de um correspondente imobiliário. O condomínio terá 243 apartamentos e ainda há unidades à venda, com financiamento pela Caixa. O projeto prevê área de lazer com piscinas, salão de festas, miniquadra, churrasqueira, espaço infantil, pista de corrida e parquinho para crianças.

TORNEIRAS SOB CONTROLE

Raiane Nogueira, Extra, 08/jan


 Verão é tempo de tomar mais banho de piscina, passar mais tempo debaixo do chuveiro ou se refrescar no quintal com a mangueira. Consequentemente, é a época do ano em que se gasta mais água. Por isso, moradores de casas e apartamentos devem redobrar a atenção nesse período quanto ao uso consciente desse recurso natural tão valioso. No Edifício Golden Garden, em Botafogo, a preocupação com o consumo racional de água é mantida o ano inteiro. Desde que assumiu a administração do prédio, em 2009, o síndico Saul Cusnir tomou uma série de medidas, como a instalação de poucos equipamentos, além de simples mudanças de hábitos, que tornaram possível a redução do desperdício e do valor da conta no fim do mês. A economia hoje chega a 30%. Segundo o síndico, a mudança mais significativa foi a troca das válvulas de descarga simples pelas com duplo comando, com um botão que libera três litros de água - para urina - e outro que libera seis litros - para fezes. A substituição foi feita tanto nas áreas comuns quanto nos apartamentos do edifício. - Compramos as bacias sanitárias direto do fabricante, mais baratas que no comércio. Negociamos para que os moradores antecipassem o pagamento e, depois, devolvemos o dinheiro em forma de descontos mensais na taxa de condomínio - explica o síndico. Sem desperdício Outra iniciativa simples foi a mudança no esquema de rega dos jardins do prédio. No lugar do uso de mangueiras e regadores, foram instaladas tubulações rentes aos canteiros, com pequenos furos em diversos pontos dos canos e um registro. - Quando o funcionário termina de abrir o último registro, as plantas do início já foram regadas e ele pode começar a fechar os primeiros - diz Saul. Em todos os chuveiros e torneiras foram instalados redutores de vazão. Hoje, para cada minuto de banho, o consumo caiu de 30 para 15 litros de água. - Tenho a adesão de 93% dos moradores. Em 2008, gastávamos 98 mil litros de água por dia. Hoje, a média é de 70 mil litros - avalia Os vilões da conta no verão Economizar água é um dever de todos, que deve ser cumprido principalmente no verão, quando seu consumo aumenta consideravelmente devido ao calor. Para evitar prejuízos com as contas altas e a falta de abastecimento causada pela grande demanda, é necessário mudar alguns hábitos domésticos. De acordo com o diretor de produção da Companhia Estadual de Águas e Esgotos (Cedae), Jorge Briard, uma das principais vilãs do desperdício nessa época do ano são as piscinas plásticas, normalmente abastecidas por mangueiras de água: Outro problema muito comum são vazamentos nas instalações internas dos imóveis, que, muitas vezes, não são notados pelos moradores. Mas um pequeno filete, de 1mm, pode gerar um prejuízo enorme, com o desperdício. - Deve-se ter muito cuidado com as instalações, checar se há descargas vazando ou tanques e pias com conexões pingando, por exemplo. Além de gerar um gasto excessivo, esses problemas podem interferir na qualidade da água - alerta Briard. Segundo a Cedae, os cariocas não devem ter problemas com falta de abastecimento nessa estação do ano, por conta do comportamento atípico que o clima vem apresentando - com muita chuva no período de seca e temperaturas amenas na primavera. A companhia afirma estar preparada para atender aos moradores com conforto, mesmo nos dias mais quentes.
Prezados, boa tarde. Estamos iniciando o ano de 2012 com diversas novidades. Novos Empreendimentos, reformas, decoração e dicas de documentos. Estou a disposição para orienta-lo na compra do seu imóvel. O espaço para comentários continua aberto para perguntas. Aproveite para se informar e ficar atualizado no MUNDO IMOBILIÁRIO.