quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Dilma lança hoje 3ª fase do Minha Casa Minha Vida, diz Cbic

O GLOBO 20/11/2013

Presidente da entidade afirma que meta da nova etapa do programa será construir entre 2,4 milhões e 3 milhões de moradias.


BRASÍLIA - A presidente Dilma Rousseff lançará na noite desta quarta-feira a terceira etapa do programa habitacional Minha Casa Minha Vida, disse o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), Paulo Safadi Simão, no começo desta tarde. Segundo ele, a meta da nova fase do programa deverá ficar entre 2,4 milhões e 3 milhões de moradias novas até 2017. Ele afirmou que, até agora, foram contratadas 3,4 milhões de unidades habitacionais pelo programa, somando o governo Lula e o atual governo.

- É importante uma sinalização sobre a continuidade do programa - destacou Simão, acrescentando que o setor tem um ciclo específico de produção, que envolve compra de terrenos, por exemplo, e precisa se planejar. Ele esteve reunido com Dilma hoje pela manhã.

A entidade divulgou projeções para a economia para o ano que vem, em almoço nesta quarta-feira. Com a economia retraída neste ano, a Cbic reduziu o crescimento do PIB do setor de 2,5% para 2% este ano. Para 2014, a projeção é de alta entre 3% e 4%, caso as concessões do governo federal deslanchem.

Segundo o vice-presidente da entidade, José Carlos Martins, a melhoria no cenário dependerá da retomada do investimento privado. A Cbic estima que o PIB do país cresça 2,5% neste ano e em 2014.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Casas que não parecem...mas são feitas com contêineres

Talvez seja difícil ver um contêiner comum num pátio e imaginar que ele pode se transformar numa linda casa, mas, nos Estados Unidos, o método construtivo tem se tornado cada vez mais comum. Como são feitos de material resistente, como o aço, eles acabam sendo usados inteiros muitas vezes em, até mesmo, residências de dois andares. Já alguns moradores preferem apenas usar a estrutura, e depois colocam um revestimento de madeira ou drywall para deixar as paredes da casa com aspecto comum.

A ideia de usar contêineres reciclados não é simplesmente por sua força. Há, ainda, um caráter sustentável também muito valorizado. Estas residências, geralmente, são agregadas a outros cuidados “verdes”, como telhados de grama (que minimizam o calor), água reutilizada e grandes janelas (para maior aproveitamento da luz solar e, com isso, reduzir o uso de energia na casa).










Grupos de brasileiros tentam criar a primeira cohousing do país

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A ideia básica até lembra a de um condomínio ou vila: famílias vivendo em suas casas e compartilhando áreas comuns de lazer e facilidades, como lavanderia e até cozinha. Mas para os adeptos desse estilo de vida que vem crescendo na Europa e já começa a ganhar admiradores no Brasil, a cohousing vai além, ao reunir pessoas dispostas a viver em comunidade, partilhando bens materiais como ferramentas e alimentos, mas também, valores como amizade e solidariedade.
E com um importante componente econômico: os custos de manutenção, tanto do espaço comum como de cada casa individualmente, acabam sendo menores.


Essa sustentabilidade, aliás, é característica marcante das cohousings e está presente tanto nas soluções arquitetônicas — muitas têm telhados verdes e sistemas de aquecimento solar e uso de água da chuva —, como nas atitudes diárias. Dividir carros e bicicletas ou dar caronas solidárias é comum entre os membros das comunidades existentes na Europa, Canadá e EUA. Assim como cuidar dos vizinhos idosos ou dos filhos dos vizinhos — para os pais fazerem um programa noturno, por exemplo.

— O princípio básico da cohousing é que as pessoas se conhecem e querem viver coletivamente — diz Rodrigo Munhoz, do escritório Guaxo Projetos Sustentáveis, que criou um projeto de cohousing e tenta implantá-lo em Piracicaba.

Por enquanto, seu grupo reúne sete famílias da região com perfis distintos — de jovens solteiros a casais com filhos de diferentes idades — unidos pelo desejo de compartilhar e levar uma vida mais sustentável. Se construído do jeito que está, o projeto custaria pouco mais de R$ 1,1 milhão e ocuparia um terreno a sete quilômetros do centro da cidade. Mas como a ideia é que os futuros moradores opinem sobre como devem ser as casas e áreas coletivas, o projeto ainda pode mudar.

Por enquanto, Munhoz prevê sete apartamentos de 50 metros quadrados, cada, além de uma área comum com cozinha coletiva, estacionamento, bicicletário e piscina. O desenho, e o desejo de viver numa cohousing, surgiu depois que ele passou ano e meio pesquisando ecovilas na Europa e acabou descobrindo as cohousings, conceito que nasceu na Dinamarca nos anos 1960, a partir dos 1990 ganhou Canadá e EUA, e, recentemente, chegou à Europa.
Por aqui, ainda não há cohousing construída, mas crescem os grupos de interessados, que se reúnem para conhecer o modelo. A arquiteta e urbanista Lilian Lubochinski é uma das pessoas que tem capitaneado uma série dessas reuniões em São Paulo. A próxima, em dezembro, já não tem vagas. Prova que o tema tem despertado a curiosidade.

— As primeiras reuniões introduzem o tema. Depois, servem para que as pessoas se conheçam. Na última que fizemos, falamos de música e animais. Isso é fundamental para uma boa convivência, já que não há hierarquia nem uma pessoa que manda na comunidade — explica Lilian, contando que já há um primeiro grupo disposto a montar uma cohousing na Granja Viana, região a 25 quilômetros da capital.

Uma das pessoas que tem participado dos encontros é a psicoterapeuta Anna Rezende, que morou cinco anos na cohousing inglesa Hoathly Hill Community, em Sussex, onde era a responsável pelo jornal semanal, além de ajudar a tomar conta dos mais velhos. Outros membros dividiam outras tarefas: cuidar da horta, das finanças. Todos com participação voluntária.

— Havia a ideia de que o bem estar do outro também pode ser responsabilidade minha — diz Anna, criticando o isolamento gerado pelo estilo de vida das grandes cidades. — Deixamos de notar os outros. Apesar do celular e das redes sociais, as pessoas estão cada vez menos preparadas para os verdadeiros desafios da vida: relacionamentos, criação dos filhos, cuidado com idosos.

Na maioria das cohousings, há dois encontros semanais: um café da manhã, geralmente aos sábados, que reúne os vizinhos na cozinha coletiva, e as reuniões para discutir pendências e conflitos, que, claro, existem. E são tratados em cada comunidade de seu jeito. Há as que preferem conversas francas que apelam para o bom senso. E há até as que organizam uma espécie de teatro representando a briga em questão, para fazer com que os “brigões” percebam que os conflitos não são tão importantes.

Prefeitura estuda construção de rodoviária em Vigário Geral


O GLOBO Publicado: 


O prefeito Eduardo Paes afirmou, em entrevista ao Bom Dia Rio, da TV Globo, na manhã desta segunda-feira, que a Rodoviária Novo Rio não absorve mais a demanda da Região Metropolitana do Rio. Eduardo Paes voltou a afirmar que é preciso um novo terminal e estuda a ideia de construí-lo-lo em Vigário Geral, na Zona Norte.


— A cidade precisa de uma nova rodoviária, urgente. Essa rodoviária (Novo Rio) não absorve a demanda. Estamos estudando (locais). Teremos vários terminais ao longo do BRT Transbrasil. A gente pensa na área do Dnit (Departamento Nacional de infraestrutura e Transportes), no início da Dutra — disse o prefeito.


Paes também criticou as “rodoviárias ilegais” que funcionam ao lado do terminal Novo Rio e levam passageiros em vans para diversas áreas do estado. Ele informou que vai aumentar a fiscalização para coibir a prática:
— Quando você mexe num lugar como esse, descobre coisas que não sabia. A responsabilidade disso é um jogo de empurra. Vou falar com o Cabral, colocar o Detro para fiscalizar, impedindo que aqueles absurdos aconteçam.
Bloqueios na rodoviária

A preocupação com o trânsito na Zona Portuária levou o prefeito Eduardo Paes, no sábado, a autorizar o secretário municipal de Transportes, Carlos Roberto Osorio, a fazer bloqueios nos acessos à Rodoviária Novo Rio, para evitar a entrada de mais ônibus do que a capacidade do terminal. No fim da noite de quinta-feira e manhã de sexta-feira, a região em volta da rodoviária registrou longas filas de ônibus esperando a hora de desembarcar ou embarcar passageiros. Na ocasião, Osorio acusou a Novo Rio de fazer overbooking, o que o consórcio responsável pelo terminal negou. Com as barreiras, o objetivo da prefeitura era evitar que o trânsito de volta do feriadão se juntasse ao fluxo normal de veículos chegando à região central da cidade.

Para tentar reduzir os impactos da interdição da Avenida Rodrigues Alves, a Via Binário do Porto ganhou uma faixa reversível, das 6h às 11h, no sentido Praça Mauá, entre a Rua da Gamboa e a alça de acesso à Perimetral, na direção do Aterro do Flamengo. A faixa reversível será exclusiva para veículos de passeio e permitirá somente o acesso à Perimetral, não podendo ser utilizada para chegar à Rua Barão de Tefé.