sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O primeiro projeto da nova área do centro do Rio de Janeiro, junto ao maior projeto urbanístico do país, a menos de 1Km.

ALFA - O COMEÇO DO PORTO MARAVILHA 

Localização: Avenida Canal Francisco Bicalho.

O projeto ficara a 600m da estação multimodal de transporte, e integrará trem de alta performace, metrô, e Brt.

Oportunidade única de investimento. O primeiro lançamento comercial junto a revitalização do centro rio.

  • Prédio corporativo com toda infraestrutura;
  • Primeiro empreendimento adjacente a área do porto olímpico, na rua francisco bicalho;
  • Junto a estação multimodal olímpica, a única do rio que integrará todos os meios de transportes da cidade.
  • A cerca de 500 metros da futura estação do trem bala.

A melhor relação custo benefício da região, já com toda infraestrutura de transporte e iluminação já prontas.

Prédio Corporativo com 512 salas.

Construtora: Concal

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PERIMETRAL SERÁ DEMOLIDA ATÉ O PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016


O Globo, Isabela Bastos, 25/nov
Eduardo Paes afirmou que haverá a remoção de todo o elevado a tempo dos Jogos Olímpicos
O Elevado da Perimetral já tem data para ir ao chão totalmente: primeiro semestre de 2016. O prefeito Eduardo Paes afirmou na quinta-feira que toda a estrutura, do entroncamento com o Elevado do Gasômetro até o desemboque no Aterro do Flamengo, será demolida a tempo dos Jogos Olímpicos. Para abrir caminho à remoção total, o traçado de um dos túneis previstos no projeto de revitalização da Zona Portuária está sendo modificado. A ideia é unir a galeria que ainda será perfurada ao Mergulhão da Praça Quinze, fazendo com que os motoristas atravessem toda a região pelo subsolo.
Paes falou da decisão de derrubar toda a Perimetral em entrevista à rádio CBN, quando fez um balanço de três anos de governo. Sobre os longos engarrafamentos diários registrados na região, o prefeito voltou a dizer que eles são inevitáveis e pediu compreensão dos motoristas.
- Vamos demolir tudo. É óbvio. Nessa região temos o Museu Histórico Nacional, o Paço Imperial, a Igreja da Candelária, o restaurante Albamar e outros. Esses bens históricos estão escondidos por um equívoco arquitetônico. Sem ele, o lugar muda completamente - disse Paes à CBN.
Mais tarde ao GLOBO, o prefeito adiantou que o custo da demolição do trecho Praça Quinze da Perimetral, não previsto na Parceria Público Privada (PPP) da zona portuária, será bancada pelo município. O valor ainda está sendo orçado, mas Paes acredita que a despesa possa ser amortizada com a venda do concreto e do aço que sobrarem do desmonte. O trecho da Perimetral entre o Gasômetro e o Arsenal de Marinha já seria demolido até dezembro de 2015 como parte de um leque de obras que a concessionária Porto Novo - vencedora da licitação da Parceria Público Privada - teria que fazer.
Também estão previstas dentro da PPP a abertura de uma nova avenida; a implantação de novas redes de água, luz, esgoto, gás e telefonia e a reurbanização de uma área de cinco milhões de metros quadrados. Orçada em R$ 8 bilhões em 15 anos, a PPP será financiada com a venda no mercado financeiro dos chamados Certificados de Potencial Adicional de Construção (Cepacs). Os títulos permitirão que construtores ergam prédios de até 50 andares na região, dependendo do terreno.
- Não temos o valor ainda, mas não é caro fazer o resto (da demolição). Caro é abrir os túneis na Zona Portuária e isso já está incluído na PPP, que será executada sem recursos públicos. O material (do elevado) é de interesse de empresas - explicou Paes ao GLOBO.
Segundo o prefeito, um dos túneis que será perfurado na Zona Portuária terminava num ponto muito próximo ao emboque do Mergulhão da Praça Quinze, no final da Avenida Presidente Vargas, atrás da Igreja da Candelária. As galerias ficariam a uma distância de menos de 200 metros uma da outra, o que pesou a favor da decisão.
- Não tem razão nenhuma em manter o resto do elevado. O motorista vai poder cortar toda a área por túneis. E não teremos o vulto do elevado atrás da Candelária. Com as obras do porto prontas, a demolição do resto do elevado será rápida. Precisa apenas dar uma boa melhorada no mergulhão, que não está bom - complementou.
Mais cedo, em entrevista à CBN, Paes pediu desculpas à população pelos transtornos causados pelas obras de revitalização do porto e também por outras frentes de trabalho, como a construção dos corredores expressos de ônibus Transoeste e Transcarioca. Paes voltou a usar a expressão de que "para fazer uma omelete, tem que se quebrar os ovos".
- O porto é uma área de cinco milhões de metros quadrados e que hoje não serve para nada. Derrubar a Perimetral é a ultima coisa que vai acontecer, depois que tivermos o túnel como alternativa. A cidade passou muito tempo sem intervenções de infraestrutura. Sabemos dos transtornos e procuramos minimizar. Eu me desculpo com as pessoas. Mas não podemos deixar de reformular a cidade. São intervenções necessárias para melhorar a vida das pessoas.
Paes ressaltou que o Rio vem passando por um momento de transformação, em que um grande conjunto de obras e serviços vem sendo implantados em pouco tempo, gerando benefícios, mas transtornos no caminho.
- Já implantamos os corredores de ônibus de Copacabana, Leblon e Ipanema. Em dezembro, vamos chegar com o BRS ao Centro. Em 2012 teremos o Transoeste e no ano seguinte o TransCarioca. Vamos licitar agora o TransOlímpica. Hoje o Rio tem 15% da população andando em transporte de alta capacidade. A meta é chegar a 2016 com 60% das pessoas usando esser tipo de transporte - disse Paes.
O prefeito disse ainda que pretende se reunir com moradores e comerciantes da região de Ramos para explicar as modificações do traçado do TransCarioca, que passará pela Rua Uranos ao invés da Estrada Engenho da Pedra. Segundo Paes, com as modificações, será possível diminuir o número de desapropriações nesse trecho do corredor, que previa a demolição de cerca de 300 imóveis.
- Era um roteiro mal feito. Vamos diminuir o impacto nas residências das pessoas. E vou mostrar pessoalmente o projeto aos comerciantes de Ramos, para explicar que ele não facilitar a vida de todo mundo, uma vez que o corredor passará na porta dos comércios.

domingo, 20 de novembro de 2011

Cariocas transformam suas casas em cama e café

Hospedagem domiciliar pode ser alternativa a turistas durante eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas
Matéria do O GLOBO MORAR BEM
A produtora de eventos Flávia Rodrigues transformou a casa em Cama e Café há dois anos, em momento de dificuldade financeira. Hoje, curte receber os turistas Foto: Ângelo Antônio Duarte
A produtora de eventos Flávia Rodrigues transformou a casa em Cama e Café há dois anos, em momento de dificuldade financeira. Hoje, curte receber os turistas Ângelo Antônio Duarte
Viajante quase profissional, a fotógrafa Viviane Ponti nunca gostou da impessoalidade dos hotéis e em suas andanças pelo mundo sempre optou por se hospedar em Bed & Breakfast (ou casas tipo cama e café, em bom português). Há quatro anos, teve um estalo: por que não fazer isso na própria casa e melhorar a renda? A ideia deu tão certo que, hoje, ela aluga o segundo quarto do apê onde mora por períodos curtos, sempre para atingir uma meta financeira. E cuida de outros oito quarto e sala, todos na Zona Sul. Os donos? Quase sempre turistas, que se encantaram pelo Rio, decidiram investir na cidade e deixaram nas mãos dela a tarefa de alugar, por temporada, os apartamentos.
— E este ano nem tive baixa temporada. Fiquei com todos os apartamentos alugados, sem poder tirar férias — conta a fotógrafa, que, por trabalhar em casa, costuma escolher para quem vai alugar o segundo quarto. — Prefiro períodos curtos para manter minha privacidade — ensina.
A história mostra como esse mercado anda aquecido no Rio. Pudera. Segundo o Ministério do Turismo, este ano, até setembro, o número de turistas que visitaram o país cresceu 15,5% sobre o mesmo período de 2010. Foram 1,6 milhão de estrangeiros ano passado, no Rio, no maior fluxo desde 2006. Pioneira no sistema no Brasil, a rede Cama e Café começou em 2003 com 20 casas em Santa Teresa. Hoje, são 80 em toda a Zona Sul, e a procura pela inscrição no sistema não para de crescer — 40% ao ano, desde que o país foi anunciado como sede das Olimpíadas, calcula Carlos Magno, um dos donos:
— Temos um banco de dados com 600 novas casas cadastradas, aguardando apenas o lançamento de nosso novo site, previsto para dezembro, para entrar na rede.
A chegada ao país de sites como Airbnb e Wimdu, que fazem a ponte entre morador-locador e turista-locatário, facilitou esse tipo de negócio. Os intermediários funcionam como chancela para o turista e dão certa segurança ao carioca, que passa a ter garantia de receber o aluguel, além de um seguro em caso de danos causados pelos inquilinos temporários.
Moradora de um amplo e acolhedor apartamento de três quartos em Santa Teresa, Flávia Rodrigues entrou para o Cama e Café há dois anos, num momento de dificuldade financeira. Sem fazer qualquer investimento, já que tinha acabado de se mudar e o apartamento estava em perfeito estado, ganhou uma renda extra.
— Eu não precisei investir nada, e o dinheiro extra me ajudou muito — conta Flávia, que hoje continua no negócio pela troca de experiências com os turistas que recebe.
Em média, são dez dias de ocupação por mês, o que permite que ela pague até metade do seu aluguel. Já a aposentada Malu L. viu sua renda quadruplicar desde que começou a alugar o segundo quarto de seu apartamento tipo casa, em Ipanema:
— Já fazia isso informalmente para amigos. Mas, com Copa e Olimpíadas, há um ano e meio, resolvi melhorar o quarto e investir realmente nisso.
Os dois eventos são, sem dúvida, os grandes propulsores desse movimento crescente de hospedagem domiciliar. Afinal, a expectativa do governo é que só o Rio, apenas durante o mundial, receba mais de 410 mil turistas do exterior. Número bem superior aos 31.394 quartos que a rede hoteleira da cidade deverá ter disponíveis até o fim de 2013.
Para Jakob Kerr, gerente de comunicação do site Airbnb, esse tipo de comunidade on-line permite que os moradores possam aproveitar diretamente a oportunidade que eventos como OIimpíadas e Copa do Mundo trazem. Não à toa, segundo ele, o Rio é, entre as 17 mil cidades de 190 países onde o site está presente, um dos mercados que mais cresce.
Já Alexandre Veiga, CEO do site Wimdu nas Américas, os cariocas começam a aprender a fazer de forma estruturada, pela internet, algo que sempre fizeram informalmente em datas específicas, como o réveillon e o carnaval, quando muita gente já aluga a própria casa para temporada.
O potencial de crescimento do mercado carioca para os próximos anos, aliás, faz do Rio a menina dos olhos de Veiga. Só durante o Rock in Rio, a taxa de ocupação das propriedades cariocas cadastradas no site chegou a 98%. Ocorre que elas passam agora por uma reavaliação e, das 500 que havia até a semana passada, 150 permanecem on-line. Mas, nas próximas semanas, esse número deve dobrar.
— Nós estamos reavaliando os cadastrados para evitar problemas. Até porque queremos chegar a cinco mil propriedades no Brasil até abril do ano que vem, e um quarto delas deverá ser no Estado do Rio, onde queremos ter somente propriedades de alto nível — afirma Veiga.
Aos interessados em entrar para o negócio, é bom lembrar: contratos de aluguel geralmente proíbem a sublocação, assim como algumas convenções de condomínio.
— Esse é um mercado paralelo e informal, não regulado. Não está sujeito, portanto, à lei de locações, dada a falta de previsão. Muitas convenções, contudo, proíbem tal prática, e nesse caso, a punição, com multa ou a retirada da pessoa, se daria através de ação do condomínio. Inquilinos também podem ser despejados — alerta o advogado Hamilton Quirino.

Vista a casa com um "chá dançante", em 2012

Estudo da AkzoNobel elegeu a cor como o hit. E ela está na decoração

Matéria: O GLOBO MORAR BEM
Pufe orbital na cor chá dançante, o tom escolhido para dominar a decoração em 2012 Foto: Divulgação / Divulgação
Pufe orbital na cor chá dançante, o tom escolhido para dominar a decoração em 2012 Divulgação / Divulgação
RIO - O ano ainda não acabou, mas a cor que será hit a partir de janeiro de 2012 já foi anunciada pela AkzoNobel, no estudo anual Colour Futures. E o eleito é o chá-dançante, um vermelho suave, mas que é capaz de roubar a atenção nos ambientes, por seu lado robusto e vibrante. E para mostrar toda a sua potência, o Morar Bem fez uma seleção de produtos para quem já quer entrar no clima e seguir a tendência.

Casa ou apartamento: qual tipo de imóvel se encaixa no seu perfil?

Segurança, privacidade, manutenção e espaço são ítens que pesam na decisão, dizem especialistas em mercado imobiliário
Apartamentos são boas opções para quem busca praticidade, dizem os especialistas em mercado imobiliário Foto: Divulgação / Reserva Freguesia empreendimento residencial  da Rubi Engenharia
Apartamentos são boas opções para quem busca praticidade, dizem os especialistas em mercado imobiliário Divulgação / Reserva Freguesia empreendimento residencial da Rubi Engenharia
RIO - Encontrar um imóvel para morar no Rio já não é uma tarefa tão fácil. Para os que ainda não sabem se é melhor adquirir uma casa ou um apê, essa decisão pode se tornar mais difícil. Pensando nesses indecisos, o Morar Bem consultou quatro especialistas em mercado imobiliário para apontar a moradia mais indicada a cada perfil. Na avaliação do quarteto, são itens como segurança, privacidade, manutenção e espaço que podem pesar na decisão.
PRIVACIDADE E SEGURANÇA
O sonho de morar numa casa com jardim, por exemplo, muitas vezes impede que a pessoa pense em consequências naturais. Afinal, quanto mais antiga é a construção, maior é o desgate. E as despesas não param por aí. A estrutura do bem, conforme alerta o vice-diretor da construtora Leduca, Paulo Marques, também pode pesar no bolso do morador:
- É um tipo de moradia que envolve maiores gastos com a conservação de equipamentos como a cisterna e caixa-d’agua, além de manutenção da piscina e jardim. É preciso estar atentdo às caracteristicas e idade do imóvel.
Mas, se a pessoa está disposta a arcar com estas despesas, terá a garantia de maior privacidade do que se optasse por um apartamento. É esta, segundo o presidente do Conselho Regional de Corretores do Rio (Creci-RJ), Casimiro Vale, a maior diferença entre uma casa e um apartartamento. Contanto que ele esteja ciente de que o bem, mesmo os fazem parte de condomínios fechados, tem sua segurança mais comprometida, quando comparada à que é oferecida a um apartamento.
- É um tipo de imóvel que pode causar alguns transtornos. Se a família tem gosto por viajar, vai ter que providenciar empregados, vigia e até animais para tomar conta do patrimônio. Em condomínios fechados, o morador pode ficar mais seguro, mas não tão quanto se morasse em um edifício - explica.
Por casa se tornar um bem mais vulnerável quando o assunto é segurança, principalmente, na capital fluminense, o sócio-diretor da imobiliária Judice & Araújo, Frederico Judice, destaca que o apartamento possui uma liquidez maior.
- As casas não são tão procuradas como os apartamentos por não oferecerem a proteção e a praticidade que o morador do Rio deseja. Por isso, acabam se tornando mais baratas.
Vale acrescenta que preço do metro quadrado da casa pode chegar a metade do valor cobrado pelo metro quadrado do apartamento.
ESPAÇO E MANUTENÇÃO
Apesar de haver apartamentos com medidas generosas, as casas, em geral, seduzem pela liberdade até de gritar mais alto dentro do próprio quarto.
- Basicamente, quem quer mais espaço, naturalmente tende a procurar casas. Já quem quer ter mais praticidade, acaba optando por um apartamento - reflete a gerente de marketing da Rubi Engenharia, Paula Côrtes.
De acordo com o vice-diretor da Leduca, a maior parte dos compradores de casas tem menos de 50 anos e mais de um filho. No entanto, casais mais idosos, já sozinhos, tendem a buscar imóveis menores, ou seja, preferem um apartamento.
- O espaço de lazer oferecido por uma casa deve ser levado em consideração pelos que procuram espaço privativo para as brincadeiras das crianças. Mas esta regalia tem seus custos, pois para manter este tipo de imóvel os gastos são bem maiores.

Tendência color block invade a decoração das residências

Mistura de tons vibrantes entram em cena para dar novos ares para a casa

. No projeto da Rosane Servino e da Juliene Assed ,da Servino & Assed Design de Interiores e Consultoria, o vermelho, o verde e o laranda são misturados. O neutro serve de pano de fundo Foto: Ângela Falcão / Divulgação
No projeto da Rosane Servino e da Juliene Assed ,da Servino & Assed Design de Interiores e Consultoria, o vermelho, o verde e o laranda são misturados. O neutro serve de pano de fundo.

      
RIO - Está na dúvida de que cor usar na sua decoração? Que tal todas? A tendência color block sai das passarelas e invade os ambientes com a sua mistura de cores vibrantes. O resultado dessa combinação ousada são ambientes modernos e até sofisticados. Mas, vale tomar alguns cuidados para não pecar pelo excesso, como alerta a arquiteta Helena Bernardo.
- Na hora de misturar tons, a dica é utilizar cores complementares ou análogas, que são parecidas, mas com diferentes tonalidades como azul e verde, laranja e rosa etc - aconselha Helena.



A cor que deve ser utilizada como curinga são as neutras como Off White e o bege. Com elas é possível brincar com essa nova moda na decoração. O Morar Bem preparou uma galeria de produtos e projetos para quem quer alegrar a casa, seguindo a tendência color block.